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31/12/2005 - 10h53

África amarga esquecimento de eventos de ponta

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da Folha de S.Paulo

Mesmo sendo o continente com o maior número de atletas de ponta nas corridas de fundo, a África nunca foi palco de grandes eventos do atletismo.

Nenhum país da região se tornou sede de alguma edição do Mundial, da Liga de Ouro, que reúne os seis principais meetings do ano, ou do Grand Prix, conjunto de eventos um degrau abaixo em importância.

Apesar da tradição nas provas de rua, o Quênia, por exemplo, possui um pobre calendário local. Os grandes eventos geralmente têm caráter beneficente e são promovidos por estrelas, como Paul Tergat.

Em 2004, a Federação Africana de Atletismo propôs a criação de um circuito de provas de pista, com premiação, que reunisse a elite do continente.

A preocupação da entidade é segurar os talentos na região --é cada vez mais comum atletas locais receberem ofertas para se desvincularem de seus países em troca de dinheiro. A idéia do conjunto de competições, porém, não deslanchou.

O desinteresse no continente é verificado em outros esportes: a F-1, que realizou 23 GPs na África do Sul, não vai ao país desde 1993. Para compensar, os sul-africanos organizaram o Mundial de rúgbi em 1995 e o Mundial de críquete em 2003.

A sensação de abandono pode mudar em 2010, quando a África do Sul será o primeiro país da região a sediar uma Copa do Mundo.

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