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01/01/2006
-
09h25
da Folha de S.Paulo
Pelo segundo ano seguido, o pódio feminino precisou esperar o atendimento médico de uma atleta: Lucélia Peres, quarta colocada, cruzou a linha de chegada com o coração atingindo 190 batidas por minuto, de acordo com seu treinador, Edilberto Barros.
A prova teve alta temperatura: 32C, um a menos que em 2004.
"Virou moda", disse Lucélia, sobre o fato de no ano passado também ter precisado de socorro antes de receber a taça de vice.
Mesmo em quarto lugar, ela fez tempo melhor do que o de 2004: 52min10s, contra 54min20s.
"Comecei forte, quis fazer uma corrida suicida. Poderia ter sido menos sofrido no final. Mas o importante é que baixei o meu tempo e mostrei que estou bem."
Para o técnico, Lucélia poderia ter vencido se começasse mais devagar. "Ela mostrou agressividade, mas cometeu erro tático. Se a estratégia inicial fosse cumprida, teria grande chance de vencer."
"Ela certamente atingiu 100% de sua freqüência cardíaca. Não costumamos usar o freqüencímetro [aparelho que mede os batimentos cardíacos] para não assustá-la", contou.
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De novo, mal-estar de brasileira atrasa pódio
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Pelo segundo ano seguido, o pódio feminino precisou esperar o atendimento médico de uma atleta: Lucélia Peres, quarta colocada, cruzou a linha de chegada com o coração atingindo 190 batidas por minuto, de acordo com seu treinador, Edilberto Barros.
A prova teve alta temperatura: 32C, um a menos que em 2004.
"Virou moda", disse Lucélia, sobre o fato de no ano passado também ter precisado de socorro antes de receber a taça de vice.
Mesmo em quarto lugar, ela fez tempo melhor do que o de 2004: 52min10s, contra 54min20s.
"Comecei forte, quis fazer uma corrida suicida. Poderia ter sido menos sofrido no final. Mas o importante é que baixei o meu tempo e mostrei que estou bem."
Para o técnico, Lucélia poderia ter vencido se começasse mais devagar. "Ela mostrou agressividade, mas cometeu erro tático. Se a estratégia inicial fosse cumprida, teria grande chance de vencer."
"Ela certamente atingiu 100% de sua freqüência cardíaca. Não costumamos usar o freqüencímetro [aparelho que mede os batimentos cardíacos] para não assustá-la", contou.
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