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05/01/2006
-
09h25
da Folha de S.Paulo
O primeiro barco brasileiro a competir na Volvo Ocean Race, mais cara e badalada regata de vela oceânica do mundo, sofreu duro baque ontem e precisou, ao menos momentaneamente, abandonar a segunda das nove etapas da competição.
O veleiro, segundo colocado na classificação geral, percorria trecho entre África do Sul e Austrália quando uma rachadura no convés foi detectada pelo comandante da tripulação, Torben Grael.
Como enfrentaria mares tempestuosos até chegar a Melbourne, parada final do estágio, ele decidiu retornar e fazer reparos na cidade africana de Port Elizabeth. O Brasil 1 --nome do barco e do projeto-- deve ser avaliado por técnicos na tarde de hoje.
"Temos duas alternativas. Se consertarmos o problema estrutural em até três dias, vamos largar de novo e completar a prova. Caso o dano seja grave, abandonaremos a etapa. O veleiro seguiria para Melbourne de navio para a disputa do próximo estágio", diz Enio Ribeiro, diretor do projeto.
A competição, que começou em novembro, na Espanha, perdura por oito meses e cruza 57 mil quilômetros de mar. Para a equipe brasileira, seguir na regata significa se manter na disputa pelo inédito título, já que, mesmo que complete o percurso na última posição, o barco marcaria pontos.
"O Torben decidiu voltar porque sabe que a competição é grande e que chances de recuperação não vão faltar. Seria arriscado demais para todos os tripulantes seguir na disputa com um barco avariado", relata Ribeiro.
A equipe brasileira foi a segunda a desistir da segunda perna da Volvo. O Ericsson, quarto colocado entre os sete veleiros do evento, também mudou a rota em direção à África do Sul. Os tripulantes informaram que a embarcação teve problemas com a quilha --peça estrutural básica do casco de uma embarcação-- impedindo-os de prosseguir na regata.
O barco havia sofrido uma pequena colisão com o Brasil 1 no último dia 2, após deixarem a Cidade do Cabo. Ambas as equipes, porém, não relacionaram os problemas estruturais ao incidente.
Antes do início da Volvo, o Brasil 1 havia trombado com uma baleia. Um dos tripulantes se feriu com o solavanco, mas o barco não sofreu danos graves.
Na primeira etapa, entre Espanha e África do Sul, dois veleiros enfrentaram problemas e precisaram buscar terra firme para averiguação de danos e reparos.
Com orçamento de R$ 38 milhões, dos quais R$ 15 mi foram empregados na construção barco, o Brasil 1 é o projeto de mais alto custo viabilizado na esfera dos esportes ditos amadores no país.
A equipe iniciou a competição com a meteorologista Adrienne Cahalan, única mulher inscrita na Volvo. Após a primeira etapa, Torben decidiu substitui-la, alegando que seria preciso um elenco com mais força física para as próximas etapas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Volvo Ocean Race
Brasil 1 quebra e pode deixar a Volvo Ocean Race
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O primeiro barco brasileiro a competir na Volvo Ocean Race, mais cara e badalada regata de vela oceânica do mundo, sofreu duro baque ontem e precisou, ao menos momentaneamente, abandonar a segunda das nove etapas da competição.
O veleiro, segundo colocado na classificação geral, percorria trecho entre África do Sul e Austrália quando uma rachadura no convés foi detectada pelo comandante da tripulação, Torben Grael.
Como enfrentaria mares tempestuosos até chegar a Melbourne, parada final do estágio, ele decidiu retornar e fazer reparos na cidade africana de Port Elizabeth. O Brasil 1 --nome do barco e do projeto-- deve ser avaliado por técnicos na tarde de hoje.
"Temos duas alternativas. Se consertarmos o problema estrutural em até três dias, vamos largar de novo e completar a prova. Caso o dano seja grave, abandonaremos a etapa. O veleiro seguiria para Melbourne de navio para a disputa do próximo estágio", diz Enio Ribeiro, diretor do projeto.
A competição, que começou em novembro, na Espanha, perdura por oito meses e cruza 57 mil quilômetros de mar. Para a equipe brasileira, seguir na regata significa se manter na disputa pelo inédito título, já que, mesmo que complete o percurso na última posição, o barco marcaria pontos.
"O Torben decidiu voltar porque sabe que a competição é grande e que chances de recuperação não vão faltar. Seria arriscado demais para todos os tripulantes seguir na disputa com um barco avariado", relata Ribeiro.
A equipe brasileira foi a segunda a desistir da segunda perna da Volvo. O Ericsson, quarto colocado entre os sete veleiros do evento, também mudou a rota em direção à África do Sul. Os tripulantes informaram que a embarcação teve problemas com a quilha --peça estrutural básica do casco de uma embarcação-- impedindo-os de prosseguir na regata.
O barco havia sofrido uma pequena colisão com o Brasil 1 no último dia 2, após deixarem a Cidade do Cabo. Ambas as equipes, porém, não relacionaram os problemas estruturais ao incidente.
Antes do início da Volvo, o Brasil 1 havia trombado com uma baleia. Um dos tripulantes se feriu com o solavanco, mas o barco não sofreu danos graves.
Na primeira etapa, entre Espanha e África do Sul, dois veleiros enfrentaram problemas e precisaram buscar terra firme para averiguação de danos e reparos.
Com orçamento de R$ 38 milhões, dos quais R$ 15 mi foram empregados na construção barco, o Brasil 1 é o projeto de mais alto custo viabilizado na esfera dos esportes ditos amadores no país.
A equipe iniciou a competição com a meteorologista Adrienne Cahalan, única mulher inscrita na Volvo. Após a primeira etapa, Torben decidiu substitui-la, alegando que seria preciso um elenco com mais força física para as próximas etapas.
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