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27/01/2006 - 09h31

Atacante Grafite se envolveu em casos polêmicos

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MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo

Não é exagero dizer que o atacante Grafite foi o "Forrest Gump" do futebol em seus dois anos de São Paulo. Tal qual o personagem de Tom Hanks, o jogador foi testemunha ou protagonista dos principais fatos da bola.

Quando o mundo começou a debater com mais veemência o racismo no futebol, o Brasil viu a questão se aprofundar na Libertadores-05. O ápice aconteceu no jogo São Paulo x Quilmes, em que o argentino Desábato foi preso por injúria racista contra o atacante tricolor.

A onda de seqüestros de parentes de jogadores também atingiu Grafite. Sua mãe, Ilma de Castro Libânio, foi a segunda vítima, em fevereiro de 2005, logo após o drama vivido por Robinho.

Grafite ainda viu o terror de perto no dia 27 de outubro de 2004, quando Serginho, do São Caetano, morreu em campo. Na queda, após a parada cardíaca, o zagueiro bateu com a cabeça nas pernas do atacante.

Mas houve glórias. Em abril, ninguém esperava a convocação de Romário para o jogo da seleção contra a Guatemala. Na despedida do veterano, Grafite foi indicado por Parreira para entrar em campo na vaga do jogador com a mais gloriosa história pessoal da era pós-Pelé.

Oriundo do Goiás, Grafite surgiu para os são-paulinos contra o Juventus, em 14 de março de 2004. Marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 e foi execrado, porque seus tentos livraram o Corinthians do rebaixamento no Paulista. Contra o mesmo Juventus, perdeu por 1 a 0, na quarta-feira, e encerrou sua passagem pelo clube.

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