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12/02/2006
-
09h37
EDUARDO ARRUDA
TALES TORRAGA
da Folha de S.Paulo
Com eles, é tudo ou nada. A estratégia de que o empate é a "morte" em pontos corridos rendeu dois títulos brasileiros ao santista Vanderlei Luxemburgo e outro ao corintiano Antônio Lopes.
Apenas os dois foram campeões nacionais neste formato.
Neste domingo, em situação incômoda em seus cargos, ambos não podem nem pensar no resultado que condenam nesse tipo de competição.
O desempenho dos dois no atual Paulista, porém, sugere equilíbrio no clássico das 18h10, no Morumbi. O Santos soma 16 pontos, contra 15 do Corinthians. Os dois times têm o mesmo número de jogos: oito cada um.
A fórmula do sucesso da dupla de técnicos é a mesma: insistir nas vitórias e fugir das igualdades. Nos Brasileiros de 2003 e 2004, Luxemburgo foi campeão empatando menos de 20% de seus jogos. No ano passado, Lopes ficou com a taça com 25%.
"É melhor ganhar duas partidas e perder três do que empatar cinco", diz o santista, que ficou na igualdade só uma vez no Paulista.
"O empate é quase uma derrota. Se você somar muitos empates, não consegue uma pontuação suficiente para conquistar o título", diz Lopes, ainda sem nenhum resultado desse tipo no Estadual.
Às vésperas de estrear na Libertadores, o corintiano sabe que um tropeço amanhã fará voltar a pressão pela troca de comando do time.
Lopes nunca foi unanimidade no Parque São Jorge e só não caiu após derrota para a Portuguesa por falta de um nome de peso.
Não bastasse isso, ele enfrentará um algoz que não vence desde 1998. Nos últimos sete confrontos, perdeu todos para Luxemburgo, a quem lançou no futebol em 1980 como seu estagiário no Olaria. "É muito difícil vencê-lo. É um baita treinador. Ele monta boas equipes", elogiou.
"Muito do que eu tenho no meu trabalho se deve ao Lopes. Aprendi com uma figura que tem capacidade e competência", afirma Luxemburgo, em depoimento ao site oficial do técnico corintiano.
O santista, que reformulou seu elenco com a contratação de 15 jogadores, ainda não conquistou a torcida, que tem vaiado a equipe nos últimos compromissos.
Pelo histórico, o Corinthians é o adversário ideal para revitalizar seu moral na Vila Belmiro.
O clube do Parque São Jorge não vence equipes comandadas por Luxemburgo desde 1997. Foram sete jogos, com quatro empates e três vitórias do hoje santista. Um temor a mais para Lopes, que ainda tem de agradar ao presidente da MSI, Kia Joorabchian, atual desafeto de Luxemburgo.
O iraniano disse que jamais trabalhará com ele depois que o técnico não honrou acerto verbal com o Corinthians e foi para o Real Madrid no final de 2004.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Corinthians
Leia o que já foi publicado sobre o Santos
Leia mais notícias no especial do Campeonato Paulista-2006
Tudo ou nada move técnicos no clássico Corinthians x Santos
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TALES TORRAGA
da Folha de S.Paulo
Com eles, é tudo ou nada. A estratégia de que o empate é a "morte" em pontos corridos rendeu dois títulos brasileiros ao santista Vanderlei Luxemburgo e outro ao corintiano Antônio Lopes.
Apenas os dois foram campeões nacionais neste formato.
Neste domingo, em situação incômoda em seus cargos, ambos não podem nem pensar no resultado que condenam nesse tipo de competição.
O desempenho dos dois no atual Paulista, porém, sugere equilíbrio no clássico das 18h10, no Morumbi. O Santos soma 16 pontos, contra 15 do Corinthians. Os dois times têm o mesmo número de jogos: oito cada um.
A fórmula do sucesso da dupla de técnicos é a mesma: insistir nas vitórias e fugir das igualdades. Nos Brasileiros de 2003 e 2004, Luxemburgo foi campeão empatando menos de 20% de seus jogos. No ano passado, Lopes ficou com a taça com 25%.
"É melhor ganhar duas partidas e perder três do que empatar cinco", diz o santista, que ficou na igualdade só uma vez no Paulista.
"O empate é quase uma derrota. Se você somar muitos empates, não consegue uma pontuação suficiente para conquistar o título", diz Lopes, ainda sem nenhum resultado desse tipo no Estadual.
Às vésperas de estrear na Libertadores, o corintiano sabe que um tropeço amanhã fará voltar a pressão pela troca de comando do time.
Lopes nunca foi unanimidade no Parque São Jorge e só não caiu após derrota para a Portuguesa por falta de um nome de peso.
Não bastasse isso, ele enfrentará um algoz que não vence desde 1998. Nos últimos sete confrontos, perdeu todos para Luxemburgo, a quem lançou no futebol em 1980 como seu estagiário no Olaria. "É muito difícil vencê-lo. É um baita treinador. Ele monta boas equipes", elogiou.
"Muito do que eu tenho no meu trabalho se deve ao Lopes. Aprendi com uma figura que tem capacidade e competência", afirma Luxemburgo, em depoimento ao site oficial do técnico corintiano.
O santista, que reformulou seu elenco com a contratação de 15 jogadores, ainda não conquistou a torcida, que tem vaiado a equipe nos últimos compromissos.
Pelo histórico, o Corinthians é o adversário ideal para revitalizar seu moral na Vila Belmiro.
O clube do Parque São Jorge não vence equipes comandadas por Luxemburgo desde 1997. Foram sete jogos, com quatro empates e três vitórias do hoje santista. Um temor a mais para Lopes, que ainda tem de agradar ao presidente da MSI, Kia Joorabchian, atual desafeto de Luxemburgo.
O iraniano disse que jamais trabalhará com ele depois que o técnico não honrou acerto verbal com o Corinthians e foi para o Real Madrid no final de 2004.
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