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02/04/2006 - 09h11

Decisivo, clássico opõe técnicos e suas pedras nos sapatos

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MARIANA BASTOS
MÁRVIO DOS ANJOS
TALES TORRAGA
da Folha de S.Paulo

Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho. Em comum, a busca pelo 'bi'' do Paulista. E a frustração de já ter sido derrotado pelo rival de amanhã em uma final.
Dentro de campo, Muricy foi batido pelo Santos na final do Paulista de 1978, disputada em junho de 1979. Mesmo vencendo o jogo decisivo por 2 a 0, não evitou o empate sem gols que deu o penúltimo título paulista ao Santos.

Quase 20 anos depois, era a vez do atual treinador do time da Vila Belmiro amargar uma queda ante o São Paulo em uma final. Em 1998, no dia de seu 46º aniversário, Luxemburgo viu Raí desequilibrar a decisão em favor do time do Morumbi: 3 a 1 no segundo jogo final. A primeira e única derrota corintiana no Paulista.

'Todo mundo fica um pouco ansioso. A gente sempre sente aquele frio na barriga'', disse Luxemburgo, que durante a semana bateu boca com Muricy sobre declarações do treinador são-paulino afirmando que o time deveria encarar a diferença entre as duas equipes -de quatro pontos- como somente um ponto, pois haveria o confronto de hoje.

Como Luxemburgo prometera usar as declarações do rival como forma de motivar sua equipe, Muricy mirou e disparou. "Tem técnico que gosta de recortar jornal e pôr no vestiário. Jogador não cai mais nessa não. Hoje eles vivem na internet, nem precisa fazer esse tipo de coisa", disse ele, que pode , que pode conquistar seu sexto Estadual consecutivo -nos últimos cinco anos, teve dois pelo Náutico, um pelo São Caetano, e dois pelo Inter.

A tática de Luxemburgo aliás, vem se repetindo ao longo dos anos. Em 2004, quando ocupava a segunda colocação do Brasileiro e perseguia o Atlético-PR, explorou as frases de Levir Culpi, então treinador dos curitibanos, que disse somente precisar ligar o piloto automático para assegurar o título.

Nada, porém, se comparou ao Paulista de 1993. Dirigindo o Palmeiras, Luxemburgo perdeu o primeiro jogo da final para o Corinthians por 1 a 0, gol do atacante Viola, que comemorou imitou um porco.

Quem lembra é César Sampaio, hoje comentarista da rádio Jovem Pan: "Não houve preleção antes daquela partida. O Luxemburgo editou uma fita com imagens do Viola, dos jogadores e da torcida do Corinthians. Mexeu muito com nosso ânimo."

O Palmeiras venceu por 3 a 0 no tempo normal e por 1 a 0 na prorrogação. Conquistou seu primeiro título desde 1976.

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