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04/04/2006
-
09h54
RODRIGO MATTOS
da Folha de S.Paulo
Na semana passada tudo parecia conspirar a favor do título santista no Paulista, mas a derrota para o São Paulo mudou o rumo do vento. O Santos perdeu suas maiores armas para o jogo com a Portuguesa e põe suas fichas na torcida na Vila Belmiro, que tem ido em número baixo ao estádio.
O time do litoral está sem nenhum dos três titulares da defesa. Luiz Alberto, Julio Manzur e Domingos estão suspensos. Era o ponto forte da equipe, a menos vazada do campeonato, com apenas 19 gols, média de 1,05%.
Como conseqüência, o técnico Vanderlei Luxemburgo deve ter de alterar esquema de 3-5-2, que tem sido vitorioso. Isso porque só conta com dois zagueiros reservas, Ronaldo e Jardel. O terceiro é Paulo, recém-promovido dos juniores --Ávalos está machucado.
Uma opção para manter o esquema é a escalação de Maldonado, de 1,74 m, como zagueiro.
"A expulsão do Luiz Alberto foi injusta. E nos prejudicou muito", afirmou o diretor de futebol do clube, Luiz Antônio Capella.
Ao perder para o São Paulo, a equipe não ostenta mais a invencibilidade em clássicos --tinha vencido Palmeiras e Corinthians. E, pela primeira vez, tomou três gols em uma partida do Paulista.
Os são-paulinos recuperaram o interesse na competição, embora priorizem a Libertadores. E farão um jogo em campo neutro, Mogi Mirim, contra o Ituano.
"Estamos focados no jogo da Libertadores [contra o Chivas], mas claro que o Paulista é um título importante", afirmou o diretor são-paulino João Paulo Lopes.
Para piorar, a Portuguesa, adversária santista, ressurgiu no Estadual. Quase rebaixada até o meio da penúltima rodada, a equipe da capital venceu o Ituano e passou a ter chances de escapar da degola, até com um empate, dependendo dos resultados.
Restou ao Santos a Vila Belmiro, onde tem 100% de aproveitamento. Ontem, o site do clube chamava a torcida. Os ingressos aumentaram de R$ 15 para R$ 20.
Até Luxemburgo, que havia criticado os torcedores no jogo contra o Bragantino, disse que esperava "estádio lotado", com apoio o tempo inteiro dos santistas.
A partir de quinta-feira, serão colocados à venda cerca de 18 mil ingressos --a diretoria ainda não tinha decidido o número total. A capacidade foi reduzida por conta de motivos de segurança, em negociação com a Polícia Militar.
"Evitamos encher o estádio para ter espaço para a polícia poder circular", afirmou o diretor-jurídico do Santos, Mário Mello.
Até agora, a torcida de Santos não se empolgou. A média de público é de 9.493 em confrontos na Vila Belmiro. Número bem menor do que os santistas que foram aos jogos com o Juventus e São Paulo, na capital paulista.
Especial
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Santos perde seus trunfos e aposta na Vila Belmiro para vencer
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da Folha de S.Paulo
Na semana passada tudo parecia conspirar a favor do título santista no Paulista, mas a derrota para o São Paulo mudou o rumo do vento. O Santos perdeu suas maiores armas para o jogo com a Portuguesa e põe suas fichas na torcida na Vila Belmiro, que tem ido em número baixo ao estádio.
O time do litoral está sem nenhum dos três titulares da defesa. Luiz Alberto, Julio Manzur e Domingos estão suspensos. Era o ponto forte da equipe, a menos vazada do campeonato, com apenas 19 gols, média de 1,05%.
Como conseqüência, o técnico Vanderlei Luxemburgo deve ter de alterar esquema de 3-5-2, que tem sido vitorioso. Isso porque só conta com dois zagueiros reservas, Ronaldo e Jardel. O terceiro é Paulo, recém-promovido dos juniores --Ávalos está machucado.
Uma opção para manter o esquema é a escalação de Maldonado, de 1,74 m, como zagueiro.
"A expulsão do Luiz Alberto foi injusta. E nos prejudicou muito", afirmou o diretor de futebol do clube, Luiz Antônio Capella.
Ao perder para o São Paulo, a equipe não ostenta mais a invencibilidade em clássicos --tinha vencido Palmeiras e Corinthians. E, pela primeira vez, tomou três gols em uma partida do Paulista.
Os são-paulinos recuperaram o interesse na competição, embora priorizem a Libertadores. E farão um jogo em campo neutro, Mogi Mirim, contra o Ituano.
"Estamos focados no jogo da Libertadores [contra o Chivas], mas claro que o Paulista é um título importante", afirmou o diretor são-paulino João Paulo Lopes.
Para piorar, a Portuguesa, adversária santista, ressurgiu no Estadual. Quase rebaixada até o meio da penúltima rodada, a equipe da capital venceu o Ituano e passou a ter chances de escapar da degola, até com um empate, dependendo dos resultados.
Restou ao Santos a Vila Belmiro, onde tem 100% de aproveitamento. Ontem, o site do clube chamava a torcida. Os ingressos aumentaram de R$ 15 para R$ 20.
Até Luxemburgo, que havia criticado os torcedores no jogo contra o Bragantino, disse que esperava "estádio lotado", com apoio o tempo inteiro dos santistas.
A partir de quinta-feira, serão colocados à venda cerca de 18 mil ingressos --a diretoria ainda não tinha decidido o número total. A capacidade foi reduzida por conta de motivos de segurança, em negociação com a Polícia Militar.
"Evitamos encher o estádio para ter espaço para a polícia poder circular", afirmou o diretor-jurídico do Santos, Mário Mello.
Até agora, a torcida de Santos não se empolgou. A média de público é de 9.493 em confrontos na Vila Belmiro. Número bem menor do que os santistas que foram aos jogos com o Juventus e São Paulo, na capital paulista.
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