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12/10/2002
-
09h40
enviada especial a Londres
O garoto que faz o papel do bruxinho órfão, Daniel Radcliffe, 13, é tão tímido que chega a gaguejar. Mas sua voz, que está ficando mais grossa, é firme quando o assunto é o personagem Harry Potter.
Na entrevista a jornalistas estrangeiros nos estúdios do filme, na Inglaterra, Daniel vestia o uniforme de Hogwarts e usava maquiagem. Ele contou sobre as filmagens e a rotina nos estúdios e disse que estava ansioso para conhecer os colegas da nova escola.
Folhinha - Como foi fazer a "A Câmara Secreta"?
Daniel Radcliffe - Foi difícil, pois tinha muitos diálogos... [O filme] é intenso, e você tem que atingir essa intensidade nos diálogos. Nesse filme estão minhas cenas favoritas.
Folhinha - E a cena em que o carro encantado voa?
Daniel - Foi divertida. Nós a fizemos no começo. Eu e Rupert começamos bem. A seqüência durou quase um mês.
Folhinha - E as com Dobby?
Daniel - Foram difíceis. No primeiro filme, as mais difíceis com efeitos especiais foram as cenas de quadribol. Mas Dobby é incrivelmente animado, ele pula de um lado para o outro rapidamente. Era difícil acompanhá-lo. Existia sempre um modelo do Dobby no set. A primeira vez que o vi fiquei fascinado, ele parece o Yoda [de "Star Wars]".
Folhinha - Você teme ser identificado como Harry?
Daniel - Não sei se quero ser sempre ator, apesar de amar atuar. Há coisas que eu gostaria de fazer, como dirigir filmes ou escrever. Ser esse personagem Harry Potter... não é algo normal, é complexo. Ele tem um lado feliz, mas, ao mesmo tempo, fica bravo, triste, desesperado...
Folhinha - O que você aprendeu com Harry Potter?
Daniel - Acho que a principal lição que aprendi veio no primeiro filme e é sobre a amizade de Harry com Hermione e Rony. É o que o mantém. Seus pais estão mortos. Ele só confia nos amigos.
Folhinha - Você fala sobre Harry Potter de forma tão íntima... O personagem mudou o seu jeito de ser?
Daniel - Acho que somos parecidos. Lendo os livros, percebi que somos muito ligados. Nenhum de nós dois tem medo de brigar pelo que quer nem teme falar sobre o que acredita. Somos curiosos e corajosos. Não acho que o personagem mudou meu jeito.
Folhinha - O que seus amigos da escola perguntam?
Daniel - Nós nos vemos aqui nos estúdios e nos falamos por telefone. Eles parecem estar mais interessados em saber como eu estou, e eu estou interessado em saber como eles estão e como vão as coisas na escola. Somos como éramos antes. Estou ansioso porque [em agosto" vou estudar numa nova escola.
Folhinha - Você sente falta de fazer coisas de criança?
Daniel - Eu sou um tipo... eu sou estranho! [Todos riem.] As crianças gostam de skateboarding e de computadores. Também gosto disso, mas minha coordenação motora não é muito boa. Acho que é por isso que fico entusiasmado quando estou encenando.
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GABRIELA ROMEUenviada especial a Londres
O garoto que faz o papel do bruxinho órfão, Daniel Radcliffe, 13, é tão tímido que chega a gaguejar. Mas sua voz, que está ficando mais grossa, é firme quando o assunto é o personagem Harry Potter.
Na entrevista a jornalistas estrangeiros nos estúdios do filme, na Inglaterra, Daniel vestia o uniforme de Hogwarts e usava maquiagem. Ele contou sobre as filmagens e a rotina nos estúdios e disse que estava ansioso para conhecer os colegas da nova escola.
Folhinha - Como foi fazer a "A Câmara Secreta"?
Daniel Radcliffe - Foi difícil, pois tinha muitos diálogos... [O filme] é intenso, e você tem que atingir essa intensidade nos diálogos. Nesse filme estão minhas cenas favoritas.
Folhinha - E a cena em que o carro encantado voa?
Daniel - Foi divertida. Nós a fizemos no começo. Eu e Rupert começamos bem. A seqüência durou quase um mês.
Folhinha - E as com Dobby?
Daniel - Foram difíceis. No primeiro filme, as mais difíceis com efeitos especiais foram as cenas de quadribol. Mas Dobby é incrivelmente animado, ele pula de um lado para o outro rapidamente. Era difícil acompanhá-lo. Existia sempre um modelo do Dobby no set. A primeira vez que o vi fiquei fascinado, ele parece o Yoda [de "Star Wars]".
Folhinha - Você teme ser identificado como Harry?
Daniel - Não sei se quero ser sempre ator, apesar de amar atuar. Há coisas que eu gostaria de fazer, como dirigir filmes ou escrever. Ser esse personagem Harry Potter... não é algo normal, é complexo. Ele tem um lado feliz, mas, ao mesmo tempo, fica bravo, triste, desesperado...
Folhinha - O que você aprendeu com Harry Potter?
Daniel - Acho que a principal lição que aprendi veio no primeiro filme e é sobre a amizade de Harry com Hermione e Rony. É o que o mantém. Seus pais estão mortos. Ele só confia nos amigos.
Folhinha - Você fala sobre Harry Potter de forma tão íntima... O personagem mudou o seu jeito de ser?
Daniel - Acho que somos parecidos. Lendo os livros, percebi que somos muito ligados. Nenhum de nós dois tem medo de brigar pelo que quer nem teme falar sobre o que acredita. Somos curiosos e corajosos. Não acho que o personagem mudou meu jeito.
Folhinha - O que seus amigos da escola perguntam?
Daniel - Nós nos vemos aqui nos estúdios e nos falamos por telefone. Eles parecem estar mais interessados em saber como eu estou, e eu estou interessado em saber como eles estão e como vão as coisas na escola. Somos como éramos antes. Estou ansioso porque [em agosto" vou estudar numa nova escola.
Folhinha - Você sente falta de fazer coisas de criança?
Daniel - Eu sou um tipo... eu sou estranho! [Todos riem.] As crianças gostam de skateboarding e de computadores. Também gosto disso, mas minha coordenação motora não é muito boa. Acho que é por isso que fico entusiasmado quando estou encenando.
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