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01/11/2002
-
02h02
Cineastas e cinéfilos foram os principais coadjuvantes da cerimônia de entrega dos prêmios da 26ª Mostra BR de Cinema, na quinta-feira à noite, no Unibanco Arteplex, em São Paulo.
Antes que o júri _composto por diretores de várias nacionalidades_ subisse ao "palco" da sala onde os troféus foram entregues, uma espectadora assídua do evento prestou uma homenagem ao curador Leon Cakoff.
"É um prazer reservar 15 dias, quando largo tudo, para assistir aos filmes da Mostra. Gostaria de expressar o sentimento do grupo de cinéfilos, que hoje tem cerca de 50 pessoas, e agradecer por tudo que você tem feito pela Mostra", disse Anete Fuks.
O clima de homenagens, brincadeiras e demonstrações de afeto contagiou também o júri da mostra, composto pela atriz e diretora afegã-canadense Nilufar Pazira, o diretor italiano Silvio Soldini, o diretor franco-romeno Radu Mihaileanu, o ex-diretor do Festival de San Francisco e da Cinemateca de Paris Peter Scarlet, o cineasta grego Robert Manthoulis, o músico francês Georges Moustaki e o cineasta brasileiro Ugo Giorgetti.
Ao anunciar o prêmio do júri para o melhor documentário, Robert Manthoulis disse que "Ônibus 174", do brasileiro José Padilha, era "o mais documentário dos documentários que ele já tinha visto".
Agradecendo o tratamento recebido pela organização da Mostra, Padilha revelou seu desejo de que a história narrada em seu documentário nunca mais se repita. "Espero que não seja possível daqui há alguns anos fazer um filme como o 'Ônibus 174'... que essa história não tenha de se repetir de novo", disse.
O júri, que vira-e-mexe cria prêmios especiais, homenageou este ano o "staff" da Mostra com o chamado "prêmio especial surpresa do júri". Com o anuncio, feito pelo diretor Radu Mihaileanu, toda equipe que trabalhou durante o evento acabou dividindo o palco com os demais cineastas.
A noite foi encerrada com a exibição do curta "Armas e Paz", de Daniela Thomas, Kátia Lund e Walter Salles, e do longa "Os Pigmeus de Carlo", de Radu Mihaileanu.
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Entrega de prêmios da Mostra é marcada por homenagens e brincadeiras
da Folha OnlineCineastas e cinéfilos foram os principais coadjuvantes da cerimônia de entrega dos prêmios da 26ª Mostra BR de Cinema, na quinta-feira à noite, no Unibanco Arteplex, em São Paulo.
Antes que o júri _composto por diretores de várias nacionalidades_ subisse ao "palco" da sala onde os troféus foram entregues, uma espectadora assídua do evento prestou uma homenagem ao curador Leon Cakoff.
"É um prazer reservar 15 dias, quando largo tudo, para assistir aos filmes da Mostra. Gostaria de expressar o sentimento do grupo de cinéfilos, que hoje tem cerca de 50 pessoas, e agradecer por tudo que você tem feito pela Mostra", disse Anete Fuks.
O clima de homenagens, brincadeiras e demonstrações de afeto contagiou também o júri da mostra, composto pela atriz e diretora afegã-canadense Nilufar Pazira, o diretor italiano Silvio Soldini, o diretor franco-romeno Radu Mihaileanu, o ex-diretor do Festival de San Francisco e da Cinemateca de Paris Peter Scarlet, o cineasta grego Robert Manthoulis, o músico francês Georges Moustaki e o cineasta brasileiro Ugo Giorgetti.
Ao anunciar o prêmio do júri para o melhor documentário, Robert Manthoulis disse que "Ônibus 174", do brasileiro José Padilha, era "o mais documentário dos documentários que ele já tinha visto".
Agradecendo o tratamento recebido pela organização da Mostra, Padilha revelou seu desejo de que a história narrada em seu documentário nunca mais se repita. "Espero que não seja possível daqui há alguns anos fazer um filme como o 'Ônibus 174'... que essa história não tenha de se repetir de novo", disse.
O júri, que vira-e-mexe cria prêmios especiais, homenageou este ano o "staff" da Mostra com o chamado "prêmio especial surpresa do júri". Com o anuncio, feito pelo diretor Radu Mihaileanu, toda equipe que trabalhou durante o evento acabou dividindo o palco com os demais cineastas.
A noite foi encerrada com a exibição do curta "Armas e Paz", de Daniela Thomas, Kátia Lund e Walter Salles, e do longa "Os Pigmeus de Carlo", de Radu Mihaileanu.
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