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Exposição usa arte para mostrar desafios de cidades como São Paulo
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da Efe, em Londres
Documentar os grandes desafios enfrentados por dez das cidades mais dinâmicas do mundo é o objetivo da exposição "Global Cities" da galeria Tate Modern. A exposição desmembra em números, imagens e maquetes centros urbanos como São Paulo, Cidade do México, Xangai, Mumbai e a própria capital britânica.
Efe |
Obra "São Paulo Citytellers # 4", de Francesco Jodice, é parte da mostra na galeria britânica |
A mostra vai ser inaugurada na quarta-feira (20) e vai mostrar fotos, painéis e vídeos de Cairo, Istambul, Johanesburgo, Los Angeles, Tóquio e das cidades já citadas. Até o dia 27 de agosto as peças ficam expostas ao público.
As migrações, a mobilidade, a integração social e o crescimento sustentável são só alguns dos temas abordados na mostra, organizada pela Tate em colaboração com a Bienal de Veneza.
Na exposição, obras de artistas e arquitetos renomados, como Nigel Coates, Rem Koolhaas, Fritz Haug e Nils Norman, apresentam interpretações subjetivas das condições urbanas em cada uma das dez cidades.
O tamanho, a velocidade de crescimento, a densidade, a forma e a diversidade das cidades retratadas em "Global Cities" são os cinco fios condutores da mostra.
"[O objetivo é] desafiar as ligações entre a arte, a arquitetura e a sociedade no coração de dez centros urbanos contemporâneos", afirmou a curadora da exposição, Sheena Wagstaff.
"Pretendíamos fazer um raio-X de cidades dinâmicas de todo o mundo que também apresentassem características opostas, como o crescimento horizontal da Cidade do México em contraposição com o vertical experimentado por Tóquio", disse Sheena.
Utilizando Londres como ponto de referência, a exposição usa dados geográficos e estatísticas socioeconômicas comparativas elaboradas pela London School of Economics.
Além disso, reúne mais de 20 de trabalhos de artistas e arquitetos como Andreas Gursky, Atelier Bow Wow, Eva Koch e Maha Maamoun.
Desde 1900, São Paulo cresceu 7.400%. Em Londres, 27% da população nasceu fora do Reino Unido. Mumbai, que recebe 34 novos habitantes a cada hora, pode superar Tóquio e se transformar na cidade mais povoada do planeta nos próximos anos.
Há perspectivas de que, em 2050, mais de 75% da população mundial --ou seja, cerca de 8 bilhões de pessoas-- estarão vivendo em zonas urbanas, de modo que as cidades serão centros econômicos e de intercâmbio social e cultural mais potentes do que nunca.
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