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14/07/2007 - 08h30

Coleção Folha apresenta obras de Munch no próximo domingo

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da Folha Online

No próximo domingo a Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura destaca o "mergulho" na alma humana realizado pelo pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944).

A história de Munch é uma sucessão de acontecimentos turbulentos, que ficariam registrados em sua obra, caracterizada por temas recorrentes como a doença, a angústia e o delírio. "Eu não posso me desfazer de minhas enfermidades, pois há muita coisa em minha arte que só existe por causa delas", reconhecia.

Munch nasceu na Noruega, em 1863. Com a morte da mãe quando ele tinha cinco anos, passou aos cuidados de uma tia, que se encarregou de sua educação e o iniciou no mundo das telas e pincéis. Tornou-se aluno da Escola de Artes e Ofícios da cidade de Kristiania, atual Oslo, e começou a pintar seguindo os moldes naturalistas, seguindo os passos de seu mestre à época, Christian Krogh, um dos principais nomes da arte realista norueguesa, de forte conotação social.

"Queremos mais do que uma mera fotografia da natureza. Não queremos pintar quadros bonitos para serem pendurados nas paredes das salas de visitas. Queremos criar uma arte que dê algo à humanidade", dizia Edvard Munch.

Foi durante as primeiras viagens a Paris, em 1885 e 1889, que Munch entrou em contato com a obra dos pós-impressionistas e ficou particularmente fascinado pelo trabalho de Vincent van Gogh e Paul Gauguin. Estava preparado o terreno para a grande transformação pela qual viria a sofrer sua obra, que passou a refletir sobre as profundezas da alma humana.

Munch, com suas pinceladas intensas e temáticas de forte teor psicológico, tornou-se uma das principais fontes do movimento expressionista alemão.

Em seus últimos anos de vida, pintou uma série de auto-retratos, em que mostrava os efeitos do tempo sobre si próprio. Morreu em janeiro de 1944.

 

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