Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/08/2007 - 07h30

Coleção Folha apresenta Degas, um impressionista de personalidade

Publicidade

da Folha de S.Paulo

A coleção Grandes Mestres da Pintura destaca no próximo domingo o trabalho minucioso do impressionista parisiense Hilaire-Germain-Edgar De Gas (1834-1917).

"Existe o amor e existe o trabalho, mas se tem apenas um coração". Esta frase, proferida pelo próprio Degas, reflete a escolha de vida desse artista, que viveu para a arte trabalhando incessantemente, mas que nunca teve um relacionamento amoroso "de verdade".

De família abastada, ele nasceu em 19 de julho de 1834, em Paris. Filho de apreciadores de música e artes plásticas, foi privilegiado por desfrutar do incentivo do pai, que permitiu que o jovem artista transformasse um dos quartos do apartamento em ateliê.

Discípulo do pintor Félix-Joseph Barrias e depois de Louis Lamothe (que havia sido discípulo de Ingres), Degas logo realizaria viagens à Itália. É dessa época seu notável retrato "A Família Bellelli", onde pode-se notar uma "tensão" na expressão de seus tios, que viviam em Florença.

Durante suas viagens à Itália (três em quatro anos), se empenha no estudo de artistas renascentistas, cuja maneira de desenhar seria de fundamental influência para o pintor.

Na sua volta a Paris, em 1862, conhece Édouard Manet, que viria a ser seu grande amigo e lhe apresentaria ao círculo de artistas que algum tempo mais tarde formaria o grupo dos "impressionistas". Homem de personalidade arredia e fechada, Degas tinha forte tendência para a melancolia, além de uma língua ferina.

Sua proposital reclusão, porém, foi fundamental para que desenvolvesse seu apurado método artístico: incansáveis croquis e esboços eram feitos antes de cada tela. Ainda que muitas vezes apresentasse trabalhos de aparente simplicidade e casualidade, era através de muito estudo que conseguia atingir seu objetivo: obras quase "fotográficas", com cenas que parecem captar um momento único e inesperado, impressões efêmeras [daí sua inclusão entre os impressionistas] de uma espontaneidade calculada.

"O que faço é resultado da reflexão e do estudo dos grandes mestres, não sei nada a respeito da inspiração", afirmava.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página