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20/04/2003 - 07h08

Dado Dolabella é mais um galã que tenta a carreira de cantor

CRISTINA RIGITANO
free-lance para a Folha de S.Paulo

Depois de Fábio Junior e Maurício Mattar -que acabou voltando às novelas-, mais um galã da Globo tenta a carreira de cantor. Dado Dolabella, um dos três atores da emissora que mais recebem cartas de fãs, prepara-se para lançar o CD "Dado pra Você".

Dado afirma que a iniciativa de não renovar contrato com a Globo foi dele, pois a emissora não o teria liberado para promover seu disco em programas de outros canais.

O ator nega que tenha faltado e se atrasado para gravações da minissérie "A Casa das Sete Mulheres" e que isso tenha desagradado a direção da Globo e colegas.

Com o agravamento do estado de saúde de seu pai, o ator Carlos Eduardo Dolabella, a vida de Dado, que na minissérie interpretou Bentinho, se complicou. "É da música que tiro forças para encarar tudo", diz ele.

Antes de se internar, Dolabella, o pai, que também foi galã nos anos 70 e 80, andou dando conselhos a Dado. Dizia que o filho deveria dar menos atenção às badalações e tomar juízo. "É intriga da oposição", diz o galã.

No novo disco, Dado homenageia o pai, na música "Intuição", que, segundo ele, tem a participação de Tarcísio Meira lendo trechos de um texto escrito por Mário Lago (1911-2002).

O ator afirma que a Globo tinha até planos para ele em uma nova novela. "Tive uma reunião com André Dias [diretor de novas mídias da Globo" para tratar do contrato. Pedi que me liberassem para participar de outros programas, para trabalhar meu disco. Não aceitaram, e decidi não renovar." Dias negou à Folha a realização da reunião com o ator.

Dado diz que não conseguiria conciliar as duas ocupações. "Optei pela carreira de cantor porque a música me leva a outras dimensões", explica.

As fãs vão sofrer muito. Dado Dolabella é o terceiro colocado no ranking de cartinhas da Globo. À sua frente, estão Bruno Gagliasso, seu ex-colega de minissérie, e o campeão, Kayky Brito, o Zeca de "O Beijo do Vampiro". O ator conta com essa popularidade para vender seus discos.

"Nem sei quantas cartas chegam. Acho que são umas 300 por semana. É maravilhoso esse retorno, mas nossa profissão não tem esse glamour que as pessoas imaginam. A gente sofre mais que se trabalhasse na estiva", diz o agora cantor.

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