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31/08/2007 - 09h05

Personagens de "Cidade dos Homens" atingem maioridade no cinema

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SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha

Entre as centenas de personagens do romance "Cidade de Deus", de Paulo Lins, os meninos Laranjinha e Acerola foram os primeiros a chegar ao cinema, no curta-metragem "Palace II" (2002), que reuniu, em espécie de ensaio geral, o núcleo da equipe que faria logo em seguida o longa "Cidade de Deus" (2002) --os diretores Fernando Meirelles e Kátia Lund, o roteirista Bráulio Mantovani, o fotógrafo César Charlone e a produtora Elisa Tolomelli, entre outros.

Acerola e Laranjinha não apareciam no filme, mas seus intérpretes estavam lá: Douglas Silva fez Dadinho e Darlan Cunha, Filé-com-Fritas. Os dois personagens originais e os atores se reencontrariam na série de TV "Cidade dos Homens", exibida pela Globo de 2002 a 2005. Agora, retornam ao cinema no longa homônimo que Paulo Morelli (sócio de Meirelles na produtora O2 e diretor de "Viva Voz") realizou a partir de argumento que dá continuidade à série.

Ao completar 18 anos, os dois enfrentam barras mais pesadas. Acerola tem um filho de dois anos, mas não amadureceu para isso. Laranjinha está decidido a encontrar seu pai, que jamais conheceu. Paralelamente, a disputa pelo tráfico no morro se acirra. Quando o tempo fechar, sobrará para todo mundo e para todos os lados, inclusive para a amizade entre os dois amigos de infância, que parecia inabalável.

O cenário social, o tratamento visual e a espontaneidade do elenco lembram "Cidade de Deus", mas a trama, menos ambiciosa, se concentra nos dilemas da paternidade em um mundo hostil, injusto e caótico, que materializa a frase de "Macunaíma", de Mário de Andrade: ali, é cada um por si e Deus contra todos.

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