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04/09/2007 - 14h23

Bienal européia em Bruxelas tem artes visuais brasileiras

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MÁRIO ANDRADE
da France Presse, em Bruxelas

Pintura, fotografia, vídeo, escultura, instalações e performances: as artes visuais do Brasil desembarcam em Bruxelas na segunda quinzena de setembro para uma bienal centrada nos "sentimentos da diáspora brasileira na Europa".

A inauguração oficial da bienal será realizada na próxima sexta-feira (7) na prefeitura de Bruxelas, com uma cerimônia de batismo do Manneken Pis, a escultura do menino símbolo da capital belga, que receberá o abadá, calça utilizada pelos capoeiristas, manifestação cultural tradicional afro-brasileira que combina música, dança e movimentos de luta.

Organizada de 14 a 30 de setembro na Casa da Cultura de Saint Gilles, um dos bairros mais multiculturais de Bruxelas, esta bienal é inédita na Europa e reunirá obras especialmente concebidas para a ocasião por quinze artistas brasileiros residentes em território europeu.

Entre os artistas selecionados se encontram a pintora Mariannita Luzzatti (Londres), a fotógrafa Lenice Barbosa (França) e os criadores multidisciplinares Vera Goulart (instalações, Suíça) e Cláudio Bernardo (performances, Bélgica), informaram os organizadores.

A partir de seu olhar de estrangeiros na Europa, os quinze artistas selecionados aproveitarão a ocasião do 50º aniversário da assinatura do Tratado de Roma para prestar uma homenagem à formação da União Européia (UE).

Dirigida pela artista Inês Oludê da Silva e com o apoio da embaixada do Brasil em Bruxelas, a bienal tem como objetivos "difundir a diversidade cultural" brasileira e favorecer intercâmbios culturais.

"A arte é uma forma de diálogo que pode desempenhar um papel fundamental no processo de integração e compreensão recíproca", consideram os organizadores, que pretendem criar uma "cooperação real e concreta" entre o Brasil e a Bélgica.

Durante a bienal será apresentado no dia 23 de setembro um documentário em homenagem ao centenário do renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.

A coleção de arte deverá passar ainda pelos principais países europeus, continente americano, África e alguns estados do Brasil.

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