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04/07/2003
-
06h09
do Guia da Folha
As férias de julho começam nas telas de cinema com o lançamento de uma das principais comédias do ano, "Procurando Nemo", o melhor produto já realizado pelos estúdios digitais da Pixar e a maior bilheteria de estréia de uma produção animada em todos os tempos (pouco mais de US$ 70 milhões). "Nemo" atesta que a tradicional Disney precisa da Pixar para continuar tendo visibilidade.
Considerando por seus últimos desenhos convencionais, como "Atlantis" e "O Planeta do Tesouro", a Disney perdeu o bonde do tempo com histórias previsíveis e de poucos atrativos. Exceção seja feita para o divertido, mas pouco ambicioso, "Lilo & Stitch". É apenas em parceria com a Pixar que ela estoura a boca do balão em faturamento e conquista unanimidade, em obras como os dois "Toy Story", "Vida de Inseto" e "Monstros S.A.".
Não há unanimidade maior, porém, do que "Procurando Nemo", um espetáculo de cores, humor e ação de apelo irresistível. O peixe-palhaço Marlin é um viúvo superprotetor em relação ao seu único filho, Nemo, que tem uma barbatana menor do que a outra. Fala-se, com sutileza e correção, de uma nova formação familiar e de um indivíduo com deficiência física. Nemo é capturado por um pescador, e o pai precisa vencer seus medos e atravessar oceanos para resgatá-lo. Nessa bela história de coragem e amor filial, ele conta com a hilária ajuda de Dory, um peixe-fêmea que sofre de memória curta.
Com personagens carismáticos, ritmo ágil, imagens de impecável plasticidade e humor de primeira grandeza, a obra agrada a crianças dos três aos 90 anos com uma trama repleta de ótimas referências, que vão de filmes de Alfred Hitchcock (como "Psicose" e "Os Pássaros") a já clássica série de massinha "Wallace & Gromit". A dublagem brasileira tem o padrão Disney de qualidade, mas a versão legendada é imperdível por causa da comediante Ellen DeGeneres, a voz da encantadora Dory. E não percam os créditos finais, com muitas surpresas ao som de "Beyond the Sea", de Charles Trenet, cantada por Robbie Williams. "Procurando Nemo" é um mergulho obrigatório!
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Leia "minicrítica" de 30 filmes em cartaz nos cinemas
"Procurando Nemo" abre a temporada de férias
CHRISTIAN PETERMANNdo Guia da Folha
As férias de julho começam nas telas de cinema com o lançamento de uma das principais comédias do ano, "Procurando Nemo", o melhor produto já realizado pelos estúdios digitais da Pixar e a maior bilheteria de estréia de uma produção animada em todos os tempos (pouco mais de US$ 70 milhões). "Nemo" atesta que a tradicional Disney precisa da Pixar para continuar tendo visibilidade.
Considerando por seus últimos desenhos convencionais, como "Atlantis" e "O Planeta do Tesouro", a Disney perdeu o bonde do tempo com histórias previsíveis e de poucos atrativos. Exceção seja feita para o divertido, mas pouco ambicioso, "Lilo & Stitch". É apenas em parceria com a Pixar que ela estoura a boca do balão em faturamento e conquista unanimidade, em obras como os dois "Toy Story", "Vida de Inseto" e "Monstros S.A.".
Não há unanimidade maior, porém, do que "Procurando Nemo", um espetáculo de cores, humor e ação de apelo irresistível. O peixe-palhaço Marlin é um viúvo superprotetor em relação ao seu único filho, Nemo, que tem uma barbatana menor do que a outra. Fala-se, com sutileza e correção, de uma nova formação familiar e de um indivíduo com deficiência física. Nemo é capturado por um pescador, e o pai precisa vencer seus medos e atravessar oceanos para resgatá-lo. Nessa bela história de coragem e amor filial, ele conta com a hilária ajuda de Dory, um peixe-fêmea que sofre de memória curta.
Com personagens carismáticos, ritmo ágil, imagens de impecável plasticidade e humor de primeira grandeza, a obra agrada a crianças dos três aos 90 anos com uma trama repleta de ótimas referências, que vão de filmes de Alfred Hitchcock (como "Psicose" e "Os Pássaros") a já clássica série de massinha "Wallace & Gromit". A dublagem brasileira tem o padrão Disney de qualidade, mas a versão legendada é imperdível por causa da comediante Ellen DeGeneres, a voz da encantadora Dory. E não percam os créditos finais, com muitas surpresas ao som de "Beyond the Sea", de Charles Trenet, cantada por Robbie Williams. "Procurando Nemo" é um mergulho obrigatório!
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