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25/09/2003 - 15h00

"Seja o que Deus Quiser" apresenta Rocco Pitanga ao cinema

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MARCELO BARTOLOMEI
Editor de entretenimento da Folha Online

Parte do espectador do teatro carioca já o conhece. Na TV, ele já fez algumas pontas em programa humorístico e até uma participação em novela das sete da Globo. Mas é no cinema que Rocco Pitanga, 24, cresce na tela com a estréia de "Seja o que Deus Quiser", de Murilo Salles, o primeiro filme do ator.

Divulgação
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Rocco Pitanga, com Débora Lamm, no filme "Seja o que Deus Quiser"; veja mais fotos
Do pai Antônio e da irmã Camila, Rocco traz a convivência artística, além da semelhança física (mais com o pai). "É bom porque tenho pessoas com quem eu posso trocar idéias em casa, em quem me espelhar. A gente sempre foi uma família super unida, não só pelo fato de fazer teatro", afirmou.

A credencial de Rocco, no entanto, não pára no sobrenome. Desde os 14 anos, ele atua nos palcos cariocas. Fez Tablado e CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), onde milita até hoje. Em 2000, experimentou a sensação de fazer sua primeira peça profissionalmente, "Mulher Sem Pecado", texto de Nelson Rodrigues, dirigido por Luiz Arthur Nunes.

"No início eu nem queria entrar neste mundo... queria ser médico... jogador de futebol... Mas sempre estive neste ambiente, fui criado pelo meu pai e pela minha irmã. Ficava na coxia do palco enquanto meu pai apresentava uma peça."

Quem sou eu?

No filme, Pitanga vive PQD, um bom moço do morro carioca que viaja até São Paulo na tentativa de provar sua inocência após ter sido envolvido em um engano: uma apresentadora da MTV, sequestrada e assaltada no Rio, o acusa pela tramóia.

Mas PQD é "do bem", como o próprio ator costuma dizer. Ele quer ser músico, tirar sua família da favela e provar sua honestidade.

"Curti muito ter feito cinema... adorei mesmo. É uma linguagem muito interessante porque você tem que ter uma noção corporal mais exata por causa da marcação da luz, da sequência... você tem de estar consciente do que você está fazendo naquele espaço", disse o ator.

Do primeiro trabalho no cinema, no entanto, veio a primeira consequência: nas primeiras vezes que Rocco viu o filme, disse não ter gostado. "Hoje, depois de ver seis vezes, eu comecei a gostar muito. Eu sou muito crítico." Segundo ele, uma das decepções foi ver que as mais de 200 horas de trabalho em seis exaustivas semanas de filmagem se transformaram em apenas 87 minutos na tela.

"Não sei se me estranhei na tela. Até acredito que seja uma autocrítica positiva, para sempre estar buscando coisas novas. Por isso digo que não gostei", afirmou.

Quase acostumado à dimensão do cinema em sua vida --ele ainda passará pela provação de estréia, bilheteria e repercussão do seu trabalho--, o ator se prepara para viver novos personagens em outros filmes nacionais.

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