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07/10/2003 - 08h50

Ator vê semelhança entre países

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da Folha de S.Paulo

Sam Neill nasceu na Irlanda do Norte e tem nacionalidade neo-zelandesa, mas é um dos astros mais famosos e requisitados da Austrália.

Tem também uma carreira internacional consolidada, com filmes tão díspares quanto "O Parque dos Dinossauros", "Até o Fim do Mundo" e "O Piano".

Neill está em dois dos oito longas programados para a 1ª Mostra do Cinema Australiano de São Paulo --"The Dish" e "My Mother Frank"--, que, segundo ele, podem ser definidos como "comédias delicadas e irônicas".

No primeiro, seu papel é de um cientista encarregado de coordenar a construção e operação da grande antena receptora que, no interior da Austrália, captaria as imagens da primeira viagem do homem à Lua, em 1969. No segundo, interpreta um rabugento professor de literatura às voltas com uma aluna cinquentona.

Instado pela Folha a recomendar filmes australianos recentes, Neill cita três nos quais não atua: "Two Hands", "Better than Sex" e "Ned Kelly".
Em entrevista realizada por e-mail, o ator vê pontos de contato culturais entre Austrália e Brasil: "Ambos somos sociedades pós-coloniais, acossados pelo poder da cultura norte-americana. Contudo, acho que vocês têm uma vantagem no fato de que a língua portuguesa lhes fornece uma espécie de selo que os distingue do resto", afirma.

Segundo ele, um problema crônico do cinema australiano é que os diretores e atores de sucesso tendem a ser cooptados rapidamente por Hollywood.

Sam Neill se declara um admirador do atual cinema brasileiro. "Hoje acho que o cinema mais vivo e vigoroso vem da América Latina. Amo especialmente "Cidade de Deus", "Central do Brasil", "E Sua Mãe Também" e "Amores Brutos"."

Diretor bissexto, Neill promete rodar no ano que vem em Melbourne "um pequeno filme com elementos cômicos".

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