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06/03/2008 - 13h04

Mordomo da princesa Diana se recusa a voltar a inquérito

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da Reuters, em Londres

O mordomo da princesa Diana se recusou a ser interrogado sobre se teria ou não mentido à investigação sobre a morte dela. Paul Burrell enfrentou um interrogatório dos advogados em janeiro, quando ele saiu de Los Angeles e foi à Inglaterra para testemunhar sobre a morte de Diana e seu namorado Dodi Al-Fayed em um acidente de carro em Paris, em 1997.

Andy Rain/Efe
Texto: AR06 LONDRES (REINO UNIDO) 27/08/07.- Fotografóa de archivo tomada el 21 de agosto del 2007 de un monumento conmemorativo a la memoria de la princesa Diana de Gales y a Dodi Al Fayed en Londres (Reino Unido). El prúximo 31 de agosto se conmemora el dØcimo aniversario de la muerte de la princesa Diana en un accidente de coche en Parós (Francia). EFE/Andy Rain
Diana e Dodi Al-Fayed morreram em um acidente de carro em Paris, em 1997; mordomo da princesa não quer ser interrogado novamente

O pai de Dodi, Mohamed Al-Fayed, dono das lojas de departamento de luxo Harrods, alega que o casal foi morto por forças de segurança britânicas, sob ordens do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth e ex-sogro de Diana.

No mesmo dia em que Al-Fayed deu seu testemunho com declarações polêmicas envolvendo figuras importantes do governo britânico, o tablóide "The Sun" publicou detalhes de uma entrevista com Burrell. Em um vídeo obtido pelo jornal, ele aparentemente diz que omitiu certos fatos e evitou alguns assuntos ao longo do depoimento.

Em uma declaração divulgada hoje, oficiais do inquérito informaram que o juiz pediu a Burrell que ele fornecesse mais provas, pessoalmente ou do exterior, via videoconferência.

"O sr. Burrell se recusou a fazer isso e como está fora da jurisdição do tribunal, o juiz não tem o poder de obrigá-lo a apresentar as provas", disseram os oficiais.

Durante o testemunho emocionado, Burrell foi questionado diversas vezes pelo advogado Michael Mansfield, que representa o pai de Dodi, o quanto exatamente ele sabia sobre os segredos de Diana que ele diz guardar.

"Com todo o respeito, você está todo atrapalhado", disse Mansfield ao mordomo, conhecido como "a rocha [apoio] de Diana", depois de analisar as provas contraditórias que ele apresentou ao tribunal.

Burrell, confessando que estava confuso enquanto tentava recordar uma vida inteira de lembranças, disse em seu depoimento legal: "Francamente, tem sido horrível. Tem sido vergonhoso, na verdade... Eu não esperava entrar em tantos detalhes".

Na lei britânica, um inquérito é necessário para determinar a causa de uma morte não natural. As investigações das polícias francesa e britânica concluíram que Diana e Dodi morreram em um acidente causado pelo motorista da princesa, que estava bêbado e corria. As polícias da França e da Inglaterra rejeitaram as teorias de conspiração de Al-Fayed.

 

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