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15/01/2004 - 03h42

Iron Maiden desembarca hoje no país para shows no Rio e em SP

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DIEGO ASSIS
da Folha de S.Paulo

Bruce Dickinson, 45, já perdeu a conta de quantas vezes esteve no Brasil. "Mais de dez, provavelmente." Seja lá quantas forem, o que importa, para os fiéis fãs do grupo britânico Iron Maiden, é que ele sempre volta.

"Gosto de tocar no Brasil. Fico impressionado com a forma com que as pessoas tratam os músicos aqui: como pessoas de verdade", conta o vocalista da banda, que cai nos braços da galera exatos três anos depois do show que levou 200 mil pessoas ao Rock in Rio e que virou DVD homônimo.

"Pessoas de verdade", aliás, talvez não seja o adjetivo mais adequado para se referir ao cultuado grupo formado há 25 anos e composto por Dickinson, Steve Harris, Adrian Smith, Janick Gers, Dave Murray e Nicko McBrain. Para a legião de fiéis que já fez evaporar mais de 40 mil ingressos entre Rio e São Paulo, eles estão mais para deuses do metal.

Com apenas mais 6.000 ingressos de pista à venda no Pacaembu e 2.400 no RJ, as apresentações fazem parte da turnê de divulgação do novo álbum, "Dance of Death", o 13º de inéditas da carreira do Iron Maiden.

Contrariando a máxima do rock --"O antigo é que era bom!"-- e afastando a maré baixa que se seguiu à saída temporária de Bruce Dickinson da banda, entre 1993 e 1998, o disco recebeu elogios de toda parte.

"'Dance of Death' é o nosso álbum mais bem-sucedido em muitos anos. É um lado novo da banda que as pessoas precisam conhecer", diz o vocalista.

Mesmo assim, promete algumas "surpresinhas", que devem incluir os sucessos de jogo ganho "The Number of the Beast", "Hallowed Be Thy Name", "2 Minutes to Midnight" e "Fear of the Dark".

E, por falar em jogo, não será desta vez que os brasileiros assistirão ao anticlássico Iron Maiden United versus Chico Buarque Futebol Clube, que chegou a ser cogitado dias antes da chegada da banda ao Rio, mas foi cancelado, segundo a organização, devido à agenda apertada do grupo.

"Eu não tinha idéia desse jogo, mas se acontecer só saberemos quando chegarmos aí", disse o vocalista --historiador, piloto de avião e... esgrimista nas horas vagas-- em entrevista à Folha de S.Paulo feita por telefone, de Santiago, pouco antes do show que o grupo faria para os chilenos, na terça.

Reclamando da multidão que cercava o hotel no momento da entrevista, Dickinson aproveitou para destacar outra das "qualidade" do Iron-fã brasileiro:

"Adoro tocar em toda a América do Sul, mas o bom daí é que temos a sensação de que o público aprecia todos os tipos de música. Quando você toca algo mais calmo, as pessoas gostam. Em outros lugares, os fãs não vão entender. É recompensador tocar para um público que ouça a música, em vez de ficar apenas pulando, enlouquecido". E dá-lhe confete.

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