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21/01/2004
-
09h00
da colunista da Folha
Walério Araújo está de volta. Seu ingresso na Casa de Criadores, após cinco estações no Amni Hot Spot, encheu de paixão de moda a sala do evento, que terminou ontem no shopping Frei Caneca. Walério retoma a sensual ironia de suas peças, sua leveza e graça.
Abrindo o desfile com três top drags do cenário noturno de São Paulo, do qual ele mesmo emerge, Walério se joga no glamour, acreditando no preto, com pitadas de rosa nos acessórios e pespontos. O tema aqui é a cultura do estilo motociclista (tendência), seja em calças e jaquetas perfecto, seja nas sensacionais peças com o recurso dos grandes zíperes em plástico.
Muitos leggings, um bem cortado jeans, colãs, ciclistas e jaquetas aparecem em proporções contemporâneas. Walério fez seu dever de casa. Alegre, brinca com a figura urbana do motoboy (fetiche?), com uma megamochila em paetê.
Na sequência, a TWD de Cacá di Guglielmo tenta avançar do universo da t-shirt, mas consegue progressos somente no streetwear masculino, onde faz alusões ao estilo escolar de Columbine ao preppy anos 50.
Rodrigo Marco, estreante, trouxe ingenuidade ao evento, com uma coleção inspirada em sua avó, misturando anos 50 com Aparecida do Norte, uma curiosa imagem feminina, brincando com robes de matelassê, muita lingerie de cetim e camisetas com o rosto do papa.
Encerrando o terceiro dia, o jovem designer Gustavo Silvestre, de Recife, ganha embalagem hype, criando contemporâneo jogo de volumes sobre cinza, amarelo e preto. Hits: o vestido do início, as camisas largonas do final e o bom look de jaqueta marrom e cinza com microssaia. Já tem o que dizer e deve se soltar ainda mais na manufatura, como nos vestido Recife encontra cabaré.
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Walério Araújo arrasa com drags e motoboys
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Walério Araújo está de volta. Seu ingresso na Casa de Criadores, após cinco estações no Amni Hot Spot, encheu de paixão de moda a sala do evento, que terminou ontem no shopping Frei Caneca. Walério retoma a sensual ironia de suas peças, sua leveza e graça.
Abrindo o desfile com três top drags do cenário noturno de São Paulo, do qual ele mesmo emerge, Walério se joga no glamour, acreditando no preto, com pitadas de rosa nos acessórios e pespontos. O tema aqui é a cultura do estilo motociclista (tendência), seja em calças e jaquetas perfecto, seja nas sensacionais peças com o recurso dos grandes zíperes em plástico.
Muitos leggings, um bem cortado jeans, colãs, ciclistas e jaquetas aparecem em proporções contemporâneas. Walério fez seu dever de casa. Alegre, brinca com a figura urbana do motoboy (fetiche?), com uma megamochila em paetê.
Na sequência, a TWD de Cacá di Guglielmo tenta avançar do universo da t-shirt, mas consegue progressos somente no streetwear masculino, onde faz alusões ao estilo escolar de Columbine ao preppy anos 50.
Rodrigo Marco, estreante, trouxe ingenuidade ao evento, com uma coleção inspirada em sua avó, misturando anos 50 com Aparecida do Norte, uma curiosa imagem feminina, brincando com robes de matelassê, muita lingerie de cetim e camisetas com o rosto do papa.
Encerrando o terceiro dia, o jovem designer Gustavo Silvestre, de Recife, ganha embalagem hype, criando contemporâneo jogo de volumes sobre cinza, amarelo e preto. Hits: o vestido do início, as camisas largonas do final e o bom look de jaqueta marrom e cinza com microssaia. Já tem o que dizer e deve se soltar ainda mais na manufatura, como nos vestido Recife encontra cabaré.
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