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03/02/2004
-
08h57
free-lance para a Folha
"Te Doy Mis Ojos", o grande premiado na festa do Goya, é o terceiro filme da atriz Icíar Bollaín, 37, atrás das câmeras. Ela já havia tratado do tema da violência doméstica no curta "Amores que Matan" (2000).
Folha - O tema do filme é muito duro e muito atual. Havia muita expectativa do público em relação à fita?
Icíar Bollaín - Não exatamente. O assunto está no jornal todos os dias, acho que ninguém esperava ver um filme mostrando o tema.
Folha - Qual foi a maior dificuldade em tratar o tema?
Bollaín - Não é um assunto muito atrativo para um sábado à tarde, digamos. Tínhamos de encontrar um jeito de contar essa história de uma maneira que o público pudesse digerir.
Folha - Mas o resultado é forte...
Bollaín - Não tanto como ocorre na vida real. Mostramos também o lado do agressor. Falamos com muitas mulheres agredidas e notamos que há muitas coisas implicadas. Na vida as coisas não são preto-e-branco, há outros tons.
Folha - Você faz parte de uma nova geração do cinema espanhol. Quais seriam os pontos em comum entre os novos cineastas?
Bollaín - Não temos muito em comum, talvez apenas o ecletismo mesmo. Tratamos de temas diferentes, gêneros distintos, e não temos mais complexos, não temos medo de sair para filmar no exterior, como fez Isabel Coixet.
Leia mais
Prêmio do cinema espanhol revela nova geração de cineastas do país
Longa premiado na festa do Goya mostra os dois lados da agressão
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"Te Doy Mis Ojos", o grande premiado na festa do Goya, é o terceiro filme da atriz Icíar Bollaín, 37, atrás das câmeras. Ela já havia tratado do tema da violência doméstica no curta "Amores que Matan" (2000).
Folha - O tema do filme é muito duro e muito atual. Havia muita expectativa do público em relação à fita?
Icíar Bollaín - Não exatamente. O assunto está no jornal todos os dias, acho que ninguém esperava ver um filme mostrando o tema.
Folha - Qual foi a maior dificuldade em tratar o tema?
Bollaín - Não é um assunto muito atrativo para um sábado à tarde, digamos. Tínhamos de encontrar um jeito de contar essa história de uma maneira que o público pudesse digerir.
Folha - Mas o resultado é forte...
Bollaín - Não tanto como ocorre na vida real. Mostramos também o lado do agressor. Falamos com muitas mulheres agredidas e notamos que há muitas coisas implicadas. Na vida as coisas não são preto-e-branco, há outros tons.
Folha - Você faz parte de uma nova geração do cinema espanhol. Quais seriam os pontos em comum entre os novos cineastas?
Bollaín - Não temos muito em comum, talvez apenas o ecletismo mesmo. Tratamos de temas diferentes, gêneros distintos, e não temos mais complexos, não temos medo de sair para filmar no exterior, como fez Isabel Coixet.
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