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29/06/2008 - 15h56

Sindicato dos atores descarta início de greve em Hollywood

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da France Presse

O presidente do SAG (Sindicato de Atores de Cinema, na sigla em inglês) nos EUA descartou neste domingo que a categoria vá iniciar uma greve nos próximos dias, faltando pouco para seu atual contrato com os produtores de Hollywood vencer nesta segunda-feira (30).

"Não iniciamos qualquer processo de autorização de uma greve por votação dos membros do SAG. Qualquer menção a uma greve ou a um locaute é manobra de distração neste momento", afirmou o presidente do sindicato, Alan Rosenberg, em um comunicado da organização.

As negociações para renovar o contrato o SAG e a AMPTP (Aliança de Produtores de Filmes e Televisão, na sigla em inglês) terminaram em ponto morto no mês passado, reavivando os temores dos estúdios de Hollwyood de uma nova paralisação do setor depois da longa greve de roteiristas entre novembro de 2007 e fevereiro deste ano.

A imprensa de Hollywood afirma que os estúdios maiores tentam de todos os modos completar as filmagens de projetos existentes, enquanto que os estúdios de televisão gravaram a maior quantidade possível de algumas séries para poder ter material armazenado em caso de uma nova greve.

No momento nem o SAG nem os outros sindicatos, como a Aftra (Federação Americana de Artistas de Rádio e Televisão, na sigla em inglês) haviam falado da convocação de uma greve, e ambos dão sinais de boa vontade para negociar.

No entanto, um ponto que complica a situação é que o Aftra, considerado um sindicato pequeno (70 mil afiliados), deu sua aprovação a uma tentativa de negociação proposta pelo AMPTP, o que desagradou o SAG (120 mil membros).

A divisão dos dois sindicatos ganhou a imprensa quando astros como Tom Hanks, Kevin Spacey e Alec Baldwin declararam seu apoio ao Aftra e Jack Nicholson, junto a Ben Stiller, ficaram do lado do SAG.

A disputa fez George Clooney divulgar nesta semana um comunicado onde pede a unidade e afirma que o fracasso dos dois grupos sindicais fortalece apenas a posição dos grandes estúdios.

Os atores de cinema desejam o aumento dos salários de seus colegas de menos exposição do que aqueles que aparecem nas grandes produções e ganham menos de US$ 100 mil dólares por ano, além de pedir uma quantidade maior dos lucros que os estúdios ganham com as vendas de DVD e produtor relativos às novas plataformas tecnológica.

Os estúdios afirmam que o novo contrato com os atores seguirá os acordos alcançados com os roteiristas e diretores no início deste ano, e acusou o SAG de apresentar pedidos irracionais.

O impasse nas negociações já afeta a produção de vários grandes projetos, entre eles "Anjos e Demônios", filme baseado em livro do mesmo autor de "O código Da Vinci", da Sony Pictures.

 

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