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16/03/2004
-
09h01
da Folha de S.Paulo
Talvez a mais bem-sucedida companhia a superar dificuldades na Ópera de Arame para espetáculos de artes cênicas (a acústica é problema crucial do espaço concebido com laterais abertas, junto a uma antiga pedreira), a carioca Intrépida Trupe é mais uma vez escalada para abrir o Festival de Teatro de Curitiba com sua linguagem mista de circo, dança e teatro.
"Sonhos de Einstein" será apresentado amanhã no lançamento do festival, somente para convidados, e participa da Mostra Oficial a partir de quinta-feira.
Como em "Kronos", que abriu o FTC em 2000, o novo espetáculo gravita em torno do tempo. Se aquele trazia um bufão como narrador de uma história que costurava ciência e mitologia (eram evocados deuses como Kronos e Zeus), "Sonhos de Einstein" ignora fio condutor e traz números fragmentados, variações sobre o tempo e, inevitavelmente, sobre a física em geral.
O ponto de partida é o livro homônimo do americano Alan Lightman, publicado no Brasil em 1993 pela Companhia das Letras, que flagra Albert Einstein (1879-1955) no início do século 20, aos 26 anos, em Berna, na Suíça, funcionário de um escritório de patentes, então mergulhado em sonhos que embaralham noções de tempo e espaço.
Segundo o diretor Cláudio Baltar, 46, a ficção trata de alguns fenômenos que já foram investigados cenicamente pela Intrépida em seus 17 anos de estrada.
Quando o livro toca em questões como tempo mecânico ou corporal ou na lei que diz que o universo caminha da ordem para a desordem, tudo conspira para o trabalho da companhia, que coloca seus intérpretes nas alturas, em movimentos de pêndulo, giro ou espiral, por vezes "sobrevoando" a cabeça do público.
O palco foi adaptado para ficar abaixo da cúpula da Ópera de Arame, onde normalmente está localizada a arquibancada. Serão 520 espectadores. Pelo menos 60 deles acompanharão "Sonhos de Einstein" sentados em balanços dispostos nas laterais. A idéia é que vivenciem as cenas literalmente em movimento.
Apesar do domínio visual (imagens criadas por meio da luz e de coreografias em que alguns atores surgem suspensos por aparelhos inventados pela companhia), há pontuações em off de textos relativos à física.
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Talvez a mais bem-sucedida companhia a superar dificuldades na Ópera de Arame para espetáculos de artes cênicas (a acústica é problema crucial do espaço concebido com laterais abertas, junto a uma antiga pedreira), a carioca Intrépida Trupe é mais uma vez escalada para abrir o Festival de Teatro de Curitiba com sua linguagem mista de circo, dança e teatro.
"Sonhos de Einstein" será apresentado amanhã no lançamento do festival, somente para convidados, e participa da Mostra Oficial a partir de quinta-feira.
Como em "Kronos", que abriu o FTC em 2000, o novo espetáculo gravita em torno do tempo. Se aquele trazia um bufão como narrador de uma história que costurava ciência e mitologia (eram evocados deuses como Kronos e Zeus), "Sonhos de Einstein" ignora fio condutor e traz números fragmentados, variações sobre o tempo e, inevitavelmente, sobre a física em geral.
O ponto de partida é o livro homônimo do americano Alan Lightman, publicado no Brasil em 1993 pela Companhia das Letras, que flagra Albert Einstein (1879-1955) no início do século 20, aos 26 anos, em Berna, na Suíça, funcionário de um escritório de patentes, então mergulhado em sonhos que embaralham noções de tempo e espaço.
Segundo o diretor Cláudio Baltar, 46, a ficção trata de alguns fenômenos que já foram investigados cenicamente pela Intrépida em seus 17 anos de estrada.
Quando o livro toca em questões como tempo mecânico ou corporal ou na lei que diz que o universo caminha da ordem para a desordem, tudo conspira para o trabalho da companhia, que coloca seus intérpretes nas alturas, em movimentos de pêndulo, giro ou espiral, por vezes "sobrevoando" a cabeça do público.
O palco foi adaptado para ficar abaixo da cúpula da Ópera de Arame, onde normalmente está localizada a arquibancada. Serão 520 espectadores. Pelo menos 60 deles acompanharão "Sonhos de Einstein" sentados em balanços dispostos nas laterais. A idéia é que vivenciem as cenas literalmente em movimento.
Apesar do domínio visual (imagens criadas por meio da luz e de coreografias em que alguns atores surgem suspensos por aparelhos inventados pela companhia), há pontuações em off de textos relativos à física.
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