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07/04/2004
-
09h00
DIEGO ASSIS
da Folha de S.Paulo
O famoso jeitinho brasileiro não funciona bem no mercado de quadrinhos dos EUA. O segredo do sucesso dos artistas brasileiros lá fora é só um: profissionalismo.
"Os brasileiros passaram a entender que o cumprimentos de prazos é algo vital para sobreviver no mercado dos Estados Unidos", afirma Sidney Gusman, editor do site especializado www.universohq.com. "Há grandes desenhistas pelos quatro cantos do mundo. O mercado dos EUA todo ano apresenta caras novas. No entanto, poucos se mantêm nele."
Para Jotapê Martins, um dos responsáveis pela primeira leva de quadrinistas no exterior e atual editor da Via Lettera, não há nada de "tão especial". "O que acontece é que hoje há muitos desenhistas brasileiros contratados por editoras estrangeiras. Dessa maior quantidade, surgem mais oportunidades e chances para profissionais se destacarem."
Para outros, como o colunista americano Rich Johnston, o motivo é diferente: "Eles são mais baratos".
Joe Prado, 30, agente de nove em cada dez brasileiros, relativiza: "Os brasileiros que trabalham para editoras menores são mais baratos". Mike "Marvel" Deodato crava: "Não somos mão-de-obra barata. Quando assinei meu contrato, meu preço por página só se equiparava ao dos irmãos [Andy e Joe] Kubert".
Leia mais
Desenhistas brasileiros assumem títulos de HQs dos EUA
Respeito a prazos é fator decisivo para desenhistas nacionais
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da Folha de S.Paulo
O famoso jeitinho brasileiro não funciona bem no mercado de quadrinhos dos EUA. O segredo do sucesso dos artistas brasileiros lá fora é só um: profissionalismo.
"Os brasileiros passaram a entender que o cumprimentos de prazos é algo vital para sobreviver no mercado dos Estados Unidos", afirma Sidney Gusman, editor do site especializado www.universohq.com. "Há grandes desenhistas pelos quatro cantos do mundo. O mercado dos EUA todo ano apresenta caras novas. No entanto, poucos se mantêm nele."
Para Jotapê Martins, um dos responsáveis pela primeira leva de quadrinistas no exterior e atual editor da Via Lettera, não há nada de "tão especial". "O que acontece é que hoje há muitos desenhistas brasileiros contratados por editoras estrangeiras. Dessa maior quantidade, surgem mais oportunidades e chances para profissionais se destacarem."
Para outros, como o colunista americano Rich Johnston, o motivo é diferente: "Eles são mais baratos".
Joe Prado, 30, agente de nove em cada dez brasileiros, relativiza: "Os brasileiros que trabalham para editoras menores são mais baratos". Mike "Marvel" Deodato crava: "Não somos mão-de-obra barata. Quando assinei meu contrato, meu preço por página só se equiparava ao dos irmãos [Andy e Joe] Kubert".
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