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22/05/2004
-
17h11
da France Presse, em Cannes
O cineasta norte-americano Michael Moore, que ganhou neste sábado a Palma de Ouro do Festival de Cannes, dedicou o prêmio "aos meninos dos Estados Unidos e do Iraque e a todos aqueles que sofrem no mundo devido às ações" do governo americano.
Um ano depois de ter constrangido a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ao discursar na cerimônia do Oscar com palavras anti-Bush, Moore falou à platéia em Cannes ao receber o prêmio.
O público que assistia à cerimônia de entrega recebeu o anúncio do prêmio com aplausos.
"O que aconteceu? Estou chocado com este prêmio e não tenho como expressar minha gratidão", disse Moore, dirigindo-se aos membros do júri, presidido por seu compatriota Quentin Tarantino.
"Graças a vocês, os Estados Unidos não serão o único país no qual o filme não será exibido", disse, avaliando que agora vai receber propostas de distribuição em seu país.
"Há quem queira esconder a verdade, mas o povo quer a verdade e é preciso tirar a verdade do armário", acrescentou.
"Vou citar um presidente republicano que disse: 'se a verdade for dita ao povo, a república estará salva'. Este presidente era Abraham Lincoln, um republicano de outra espécie", disse.
Depois disso, dedicou a Palma de Ouro "aos meninos da América do Norte e do Iraque e a todos aqueles que sofrem no mundo" devido às ações dos Estados Unidos.
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Cineasta dedica Palma de Ouro "aos meninos dos EUA e do Iraque"
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O cineasta norte-americano Michael Moore, que ganhou neste sábado a Palma de Ouro do Festival de Cannes, dedicou o prêmio "aos meninos dos Estados Unidos e do Iraque e a todos aqueles que sofrem no mundo devido às ações" do governo americano.
Um ano depois de ter constrangido a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ao discursar na cerimônia do Oscar com palavras anti-Bush, Moore falou à platéia em Cannes ao receber o prêmio.
O público que assistia à cerimônia de entrega recebeu o anúncio do prêmio com aplausos.
"O que aconteceu? Estou chocado com este prêmio e não tenho como expressar minha gratidão", disse Moore, dirigindo-se aos membros do júri, presidido por seu compatriota Quentin Tarantino.
"Graças a vocês, os Estados Unidos não serão o único país no qual o filme não será exibido", disse, avaliando que agora vai receber propostas de distribuição em seu país.
"Há quem queira esconder a verdade, mas o povo quer a verdade e é preciso tirar a verdade do armário", acrescentou.
"Vou citar um presidente republicano que disse: 'se a verdade for dita ao povo, a república estará salva'. Este presidente era Abraham Lincoln, um republicano de outra espécie", disse.
Depois disso, dedicou a Palma de Ouro "aos meninos da América do Norte e do Iraque e a todos aqueles que sofrem no mundo" devido às ações dos Estados Unidos.
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