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27/05/2004 - 16h38

Rock in Rio-Lisboa reforça preocupação com segurança e atentados

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GUILHERME GORGULHO
da Folha Online

A escolha desta época do ano para a realização do Rock in Rio-Lisboa não foi aleatória. É o fim da Primavera européia, o que deve atrair muitos turistas para o campeonato de futebol Euro 2004, sediado em Portugal e que começa a partir do dia 12 de junho.

Mas este afluxo também motivou um reforço na segurança por parte das autoridades portuguesas e dos organizadores dos eventos em razão do temor de atentados, principalmente após o ataque terrorista de Madri, em 11 de março, que deixou quase 200 mortos.

"Nós preparamos a maior estrutura que alguma vez foi feita para um evento de música", afirmou Alvaro Ramos, diretor de produção do Rock in Rio-Lisboa, a respeito da segurança.

De acordo com ele, serão 1.200 agentes policiais e seguranças particulares, 300 médicos e enfermeiros, além de uma equipe de localização de explosivos, trabalhando dentro e fora da área de 200 mil metros quadrados da Cidade do Rock, no Parque da Bela Vista.

"É óbvio que, com a estrutura de segurança de um projeto como a Euro ou o Rock in Rio --em que você tem detector de metal, uma quantidade de seguranças importante, a polícia do Estado-- é muito mais improvável que aconteça alguma coisa do que num trem, num ônibus, na rua, num prédio público", afirmou o empresário Roberto Medina, idealizador do festival de música.

Medina discorda da idéia de que uma grande aglomeração humana em um evento fechado possa ser um alvo potencial de ações terroristas. "A rua é muito mais insegura do que um projeto, porque um projeto tem uma estrutura de segurança e a rua não tem", declarou.

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