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08/07/2004 - 08h53

"Não digo em quem vou votar", diz Michael Moore

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da Folha de S.Paulo, em Nova York

Michael Moore descarta votar em Ralph Nader, o candidato independente à Presidência dos EUA, e diz que a missão de seu filme é tirar Bush da Casa Branca.

A conclusão sobre seu voto parece óbvia, mas ele complica: "Não vou dizer em quem vou votar". Pressionado, explica que havia dito que não votaria em alguém que tivesse apoiado a Guerra do Iraque --e John Kerry votou a favor da invasão no Senado--, mas não descartou apoiar o democrata. "Ainda tenho que lidar com isso na minha cabeça."

Moore demonstrou insatisfação com os democratas e disse faltar liderança de esquerda nos EUA. "O Partido Democrata não consegue ganhar uma eleição nem quando ganha", disse, referindo-se a 2000, quando Al Gore recebeu mais votos que Bush, mas não levou.

Moore também criticou a estratégia de campanha do candidato democrata: "O pessoal do Kerry deveria parar de movê-lo para o centro". De toda forma, ele resiste até em considerar a hipótese de Bush vir a ganhar um segundo mandato. "Há milhões de americanos que votariam na própria meia para tirá-lo do poder."

Diz esperar que o republicano seja julgado pelo fato de ter enganado os americanos --"não consigo pensar numa coisa pior para um presidente fazer do que levar um país à guerra por uma mentira"-- e afirma que sua campanha será intensificada às vésperas da eleição.

Não descartou passar o filme de graça, se os estúdios permitirem, e disse que, durante a convenção do Partido Republicano, em agosto, "gostaria de mostrá-lo num telão", em local público.

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