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20/07/2004
-
05h01
da Folha de S.Paulo
Quase toda a produção do cinema brasileiro em seus anos iniciais se perdeu. Dos filmes feitos entre o ano inaugural de 1887 e 1925, apenas 3% foram preservados, segundo o Censo Cinematográfico realizado pela Cinemateca Brasileira.
Desinteresse e descuido --para serem conservados, os filmes precisam ser mantidos em baixas temperaturas e em acondicionamento especial-- com a memória artística nacional explicam a situação.
Carlos Roberto Souza, historiador do cinema brasileiro e pesquisador da Cinemateca, diz que os fragmentos de "A Gigolette" correspondem ao mais antigo extrato de longa de ficção produzido no Rio de Janeiro.
Souza lembra que, de 1923, o filme mineiro "Canção da Primavera" "existe inteirinho" e de "João da Matta", realizado em Campinas", "existe uma boa meia hora".
Em 1924, foram feitos no país 23 longas. Desses, sobrevivem trechos (cerca de 300 minutos, no total) de apenas 12 títulos. Os demais desapareceram totalmente.
Por isso, o professor Máximo Barro diz que, com seus modestos 180 segundos, o trecho restaurado de "A Gigolette" faz "o Brasil ser mais Brasil".
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Quase toda a produção do cinema brasileiro em seus anos iniciais se perdeu. Dos filmes feitos entre o ano inaugural de 1887 e 1925, apenas 3% foram preservados, segundo o Censo Cinematográfico realizado pela Cinemateca Brasileira.
Desinteresse e descuido --para serem conservados, os filmes precisam ser mantidos em baixas temperaturas e em acondicionamento especial-- com a memória artística nacional explicam a situação.
Carlos Roberto Souza, historiador do cinema brasileiro e pesquisador da Cinemateca, diz que os fragmentos de "A Gigolette" correspondem ao mais antigo extrato de longa de ficção produzido no Rio de Janeiro.
Souza lembra que, de 1923, o filme mineiro "Canção da Primavera" "existe inteirinho" e de "João da Matta", realizado em Campinas", "existe uma boa meia hora".
Em 1924, foram feitos no país 23 longas. Desses, sobrevivem trechos (cerca de 300 minutos, no total) de apenas 12 títulos. Os demais desapareceram totalmente.
Por isso, o professor Máximo Barro diz que, com seus modestos 180 segundos, o trecho restaurado de "A Gigolette" faz "o Brasil ser mais Brasil".
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