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19/01/2005 - 21h11

Ronaldo Fraga distribui chapéus e evoca Drummond

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CAMILA MARQUES
da Folha Online

Mais uma vez, o mineiro Ronaldo Fraga inovou na abertura de seus desfiles: distribuiu chapéus de feltro preto ou cáqui aos seus convidados do São Paulo Fashion Week. Tudo para remeter à obra do poeta e escritor também mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).

A inspiração de Fraga partiu do poema "Todo Mundo e Ninguém", em que o personagem Todo Mundo dialoga com o Ninguém, mediados por Belzebu. Segundo o estilista, ele confeccionou suas peças a partir das sensações transmitidas pela obra.

Assim, na passarela, o romantismo se fez presente. Blusas românticas, tipo anos 50, apareceram ao lado de uma calça desestruturada dos anos 80. As peças também vieram com a cintura dos anos 40, mais acima do corte tradicional. No mesmo sentido, ganharam espaço as calças culotes. Ainda na forma, há bastante espaço para os vestidos em corte evasê.

Quanto às estampas, camisas e saias apareceram com imagens de folhas de caderno arrancadas. O efeito é conquistado por meio de uma técnica de corte especial.

Na paleta de cores, Fraga abusou do rosa envelhecido e do verde folha. A marca da coleção, aliás, são imagens de árvores, sem folhas e secas. Destaque ainda para aplicações em pedrarias em blusas, vestidos e calças, que realçaram o jeans.

Os acessórios, por sua vez, trouxeram reproduções de notas de CR$ 50,00, que vinham com a rosto de Drummond.

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