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21/01/2005
-
09h07
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
Elektra, conhecida criação de Frank Miller para a Marvel, já havia dado o ar de sua furiosa graça em "Demolidor - O Homem sem Medo" (03), no qual a atriz Jennifer Garner contracenou com seu atual namorado, Ben Affleck. Agora em veículo solo, Garner volta a ser Elektra, e o espectador demora um pouco para dissociá-la de Alias, sua consagradora persona em telessérie. Mas a boa presença da atriz logo seduz.
O feito, em parte, é também do diretor Rob Bowman ("Reino de Fogo"), que faz o que pode para dar unidade a esse roteiro escrito a seis mãos, marcado por ritmo irregular e por elementos sem explicação (como de onde vieram os comparsas do vilão Kirigi?).
Além disso, apesar de a fita ser co-produzida por Stan Lee, parceiro habitual de Miller, a Elektra que se vê nas telas pouco tem a ver com a heroína dos quadrinhos. Puristas já estão chiando.
Querendo explorar o filão aberto por filmes como "O Tigre e o Dragão", mas em escala modesta, a obra tenta tudo para agradar, a ponto de colocar como galã outro ator da TV, Goran Visnjic ("Plantão Médico"). Mas fica a meio caminho, como demonstrou sua fraca estréia norte-americana no fim de semana passado.
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Heroína de história em quadrinhos resulta em filme irregular
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Elektra, conhecida criação de Frank Miller para a Marvel, já havia dado o ar de sua furiosa graça em "Demolidor - O Homem sem Medo" (03), no qual a atriz Jennifer Garner contracenou com seu atual namorado, Ben Affleck. Agora em veículo solo, Garner volta a ser Elektra, e o espectador demora um pouco para dissociá-la de Alias, sua consagradora persona em telessérie. Mas a boa presença da atriz logo seduz.
O feito, em parte, é também do diretor Rob Bowman ("Reino de Fogo"), que faz o que pode para dar unidade a esse roteiro escrito a seis mãos, marcado por ritmo irregular e por elementos sem explicação (como de onde vieram os comparsas do vilão Kirigi?).
Além disso, apesar de a fita ser co-produzida por Stan Lee, parceiro habitual de Miller, a Elektra que se vê nas telas pouco tem a ver com a heroína dos quadrinhos. Puristas já estão chiando.
Querendo explorar o filão aberto por filmes como "O Tigre e o Dragão", mas em escala modesta, a obra tenta tudo para agradar, a ponto de colocar como galã outro ator da TV, Goran Visnjic ("Plantão Médico"). Mas fica a meio caminho, como demonstrou sua fraca estréia norte-americana no fim de semana passado.
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