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26/01/2005 - 10h31

Músico uruguaio pensou que indicação ao Oscar fosse "brincadeira"

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LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo, do Rio

Jorge Drexler estava dirigindo em Madri quando recebeu o aviso pelo celular de que tinha sido indicado ao Oscar de melhor canção. Não foi a única surpresa.

"Nem sabia que a lista saía hoje [ontem]. Pensei que era brincadeira quando me ligaram", disse o uruguaio, por telefone, entre uma entrevista para um jornal argentino e outra para um norte-americano. "Nas últimas duas horas, já dei mais de 20 entrevistas em três línguas: inglês, espanhol e português."

Drexler fala isso sem afetação. Em dezembro passado, esteve no Rio cantando num pequeno sobrado na praça Tiradentes. Em maio, viera lançar no Rio e em São Paulo seu mais recente CD, "Eco". "Eu me sinto muito próximo da cultura musical brasileira. Aprendi a falar português só de ouvir cantores brasileiros, especialmente João Gilberto", disse ele.

Drexler compôs "Al Otro Lado del Río" sob encomenda de Walter Salles, que deixara um recado em sua secretária eletrônica apresentando-se como seu fã.

"O mais importante é ser indicado por um filme tão lindo e no contexto que é, num ano tão conservador nos EUA", afirmou, fazendo um contraponto entre a reeleição de Bush e o "Diários de Motocicleta", sobre Che Guevara.

"Al Otro Lado del Río" ficou de fora da primeira versão do CD. Por força do sucesso da canção, sua gravadora espanhola a incluiu como faixa-bônus. Essa nova versão ainda não chegou ao Brasil.

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