Publicidade
Publicidade
10/02/2005
-
09h38
da Folha de S.Paulo
A coleção de Edemar Cid Ferreira deve ser transferida para o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia) da Universidade de São Paulo (USP). A intenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é que o MAE fique com a guarda provisória das peças. O destino final da coleção deve ser alguma instituição na região de origem do acervo, na Amazônia.
Não há ainda um projeto definitivo para o acervo. Uma das hipóteses seria dividi-lo entre a USP e o Museu Goeldi. Uma das carências do MAE é justamente cerâmica marajoara, que forma o cerne da coleção de Edemar.
A arqueóloga Denise Schaan acredita que o Iphan terá a oportunidade de reparar um erro histórico --a de levar para a Ilha de Marajó (PA) um acervo que possa ser usado para fortalecer o turismo na região e estimular o desenvolvimento sustentado.
Na ilha já há um projeto que pode funcionar como base de um futuro museu. Em Cachoeira de Arari, cidade de 17 mil habitantes, existe o Museu do Marajó, uma entidade comunitária criada em 1983 pelo padre Giovanni Gallo.
Denise acha que hoje o museu não tem condições atualmente de receber peças do acervo de Edemar --só após uma reforma do espaço. A arqueóloga encaminhou à Petrobras um projeto, orçado em R$ 300 mil, para criar uma reserva técnica e dotar o museu de computadores.
A museóloga Ana Maria Leitão, que trabalhou no acervo de Edemar, diz que é uma "temeridade" a transferência do acervo para o poder público.
"Será que as instituições públicas terão recursos suficientes para preservar uma coleção desse porte?", questiona a museóloga.
Leia mais
Peças de banqueiro foram produzidas entre 400 e 1400 d.C.
Acervo arqueológico de banqueiro é confiscado
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Edemar Cid Ferreira
Museu da USP deve receber acervo de Edemar Cid Ferreira
Publicidade
A coleção de Edemar Cid Ferreira deve ser transferida para o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia) da Universidade de São Paulo (USP). A intenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é que o MAE fique com a guarda provisória das peças. O destino final da coleção deve ser alguma instituição na região de origem do acervo, na Amazônia.
Não há ainda um projeto definitivo para o acervo. Uma das hipóteses seria dividi-lo entre a USP e o Museu Goeldi. Uma das carências do MAE é justamente cerâmica marajoara, que forma o cerne da coleção de Edemar.
A arqueóloga Denise Schaan acredita que o Iphan terá a oportunidade de reparar um erro histórico --a de levar para a Ilha de Marajó (PA) um acervo que possa ser usado para fortalecer o turismo na região e estimular o desenvolvimento sustentado.
Na ilha já há um projeto que pode funcionar como base de um futuro museu. Em Cachoeira de Arari, cidade de 17 mil habitantes, existe o Museu do Marajó, uma entidade comunitária criada em 1983 pelo padre Giovanni Gallo.
Denise acha que hoje o museu não tem condições atualmente de receber peças do acervo de Edemar --só após uma reforma do espaço. A arqueóloga encaminhou à Petrobras um projeto, orçado em R$ 300 mil, para criar uma reserva técnica e dotar o museu de computadores.
A museóloga Ana Maria Leitão, que trabalhou no acervo de Edemar, diz que é uma "temeridade" a transferência do acervo para o poder público.
"Será que as instituições públicas terão recursos suficientes para preservar uma coleção desse porte?", questiona a museóloga.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice