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15/02/2005 - 10h33

"Não estou sabendo", diz brasileiro citado como testemunha

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TEREZA NOVAES
da Folha de S. Paulo

O artista brasileiro Romero Britto, 42, afirmou ontem à tarde não saber que seu nome consta na lista de testemunhas de defesa do cantor Michael Jackson. "Não sei onde você escutou isso, mas eu não estou sabendo", disse em entrevista por telefone de Miami, nos EUA, onde vive.

"Eu conheço [Michael Jackson], mas realmente não estou sabendo disso [do depoimento]." Segundo Britto, nenhum advogado do pop star entrou em contato para convocá-lo. "Se eles me chamarem, é para falar o quê? Eu não sei de nada."

Aaron Lambert/AP
Michael Jackson
O artista disse que, caso seja chamado, vai comparecer ao tribunal: "Eu moro aqui nos EUA, se for intimado, é claro que eu vou". Britto acredita na inocência de Jackson. "Eu imagino que [ele] não [seja culpado]. É um cara muito inteligente, muito talentoso." Sem esconder sua simpatia pelo cantor, o brasileiro afirmou que "adoraria poder ajudá-lo".

"Ele admira meu trabalho, tem quadros meus. Eu gosto da arte dele, ele gosta da minha arte", disse Britto, que presenteou o cantor com um retrato. "Ele é um grande artista, espero que isso passe em breve para ele continuar fazendo a música fantástica dele."

O brasileiro já esteve no rancho Neverland, durante um evento em 13 de setembro de 2003. De acordo com ele, as crianças que estavam lá eram apenas os filhos do cantor. Na ocasião, o pintor foi homenageado pelo trabalho que realizou para a capa do álbum "What More Can I Give?" (O que mais posso dar?).

O single traz a composição de mesmo nome, assinada por Jackson, nas vozes de artistas como N'Sync, Celine Dion, Mariah Carey, entre outros.

Mais de 700 pessoas estiveram na festa em Neverland, cujos ingressos custavam até US$ 5.000 (R$ 13 mil) e davam direito a um passeio pelo lugar e jantar, além de brindes assinados por Britto.
Parte da renda arrecada (US$ 1.000, R$ 2.600, de cada ingresso vendido) deveria ser revertida para três entidades de caridade: Make-a-Wish Foundation, Oneness e a brasileira E Aí Como É que Fica?, que tem sede na favela da Rocinha, no Rio.

Chinelos

Pernambucano, Britto vive nos EUA desde 1989. Suas pinturas de cores vibrantes e formatos geométricos hoje estampam cerâmicas, roupas e chinelos. Na loja que mantém na rua Oscar Freire, nos Jardins, em SP, um quadro original custa de R$ 4.500 (19 cm x 14 cm) a R$ 57 mil (94 cm x 182 cm).

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