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15/02/2005 - 10h59

Na 5ª edição, "BBB" chega à maior audiência ao destacar intrigas

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CIRO BONILHA
do Agora

O "Big Brother Brasil" já nasceu grande. O último dia da primeira edição (2002) teve média de 59 pontos no Ibope, coroando os investimentos da Globo no "reality show" com formato comprado da holandesa Endemol. Quem achou que tanto sucesso era fogo de palha estava enganado.

Quatro edições depois, o programa se mantém no topo com números cada vez maiores. A gincana tem média de 59 pontos de audiência nos quatro primeiros paredões. Na edição anterior, a média foi de 45 pontos.

Apesar de boa parte das regras do jogo serem as mesmas, as novas situações vividas no confinamento são garantidas pela escalação de novos integrantes, com personalidades e experiências diferentes. Mas isso não é o suficiente para explicar o interesse do público. "O novo programa está centrado nas intrigas entre os participantes", diz Claudino Mayer, pesquisador de comunicação da Universidade de São Paulo, acenando com uma pista.

Segundo ele, as outras edições do programa davam mais espaço para namoricos, conversas sobre assuntos variados e cenas do cotidiano na casa. Agora, a coisa mudou de figura. "Está muito clara a estratégia da emissora de apostar no que está gerando discussão", diz Mayer, sobre a disputa entre a Turma dos Gigantes e o grupo liderado por Jean.

A deixa, ressalta o pesquisador, veio dos próprios jogadores, que mal chegaram e já foram se dividindo. Formaram-se os grupos que, com a ajuda do trabalho de edição das imagens feito pela emissora, penderam um para o lado do bem, outro para o lado do mal. "A Globo mostra o que quer. Na TV paga, por exemplo, vi um papo entre Jean e Pink sobre a cultura nordestina que não apareceu no programa."

Mayer diz ainda que o "Big Brother Brasil", apesar de reunir pessoas "de verdade" na disputa por um prêmio --que também cresceu de R$ 500 mil para R$ 1 milhão--, assumiu, mais do que nunca, a sua estrutura narrativa. "Há os mocinhos e os bandidos. O público gosta de ver a luta entre eles e de participar dela, do lado do bem." Isso pode explicar a rejeição conquistada por Giulliano e Rogério.

Resta ver se, com a saída do médico --considerado por muitos o líder dos gigantes--, os números se mantêm. A Globo parece não temer queda, pois rumores dão conta de que estão programadas novas edições para 2006 e 2007.

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