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09/03/2005
-
12h13
GUILHERME GORGULHO
da Folha Online
Das cerca de 190 mil empresas que poderiam investir recursos em projetos culturais por meio de leis de incentivo no Brasil, apenas 2%, cerca de 4.000, apóiam as iniciativas do setor.
Dados do Ministério da Cultura apontaram um aumento de 10% na captação de recursos para o setor no ano passado, em relação ao ano anterior, atingindo a marca recorde de R$ 466 milhões. Em 2004, mais de 350 empresas aderiram ao uso da Lei Rouanet.
A maior parte dos recursos captados são provenientes do setor privado, sendo que apenas R$ 147 milhões foram captados com empresas estatais.
Para ampliar estes números, a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) --criada por meio de um decreto presidencial em abril de 2004-- está desenvolvendo debates e trabalhos de divulgação pelo Brasil com artistas, empresários e contadores para tornar a Lei Rouanet mais conhecida.
A democratização das informações sobre os benefícios da legislação é apontada pelo titular da Sefic, Sérgio Xavier, como um dos principais fatores para distribuir melhor os recursos pelas diversas regiões do Brasil.
Tradicionalmente concentrados no eixo Rio-São Paulo, os valores para iniciativas culturais apresentaram uma melhor distribuição no ano passado. No início da gestão do ministro Gilberto Gil, 80% dos recursos estavam entre estas duas capitais do Sudeste. Em 2004, a concentração caiu para apenas 66%.
"[A concentração] caiu percentualmente, mas, do ponto de vista do valor captado, cresceu. Isso foi possível porque nós tivemos mais dinheiro para distribuir por mais Estados e aí foi possível que São Paulo e Rio crescessem sem prejudicar a distribuição para outros Estados", afirmou Xavier em entrevista à Folha Online.
A região Sudeste obteve no ano passado um recorde de captação de R$ 354,8 milhões.
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Apenas 2% das empresas aptas investem em projetos culturais
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da Folha Online
Das cerca de 190 mil empresas que poderiam investir recursos em projetos culturais por meio de leis de incentivo no Brasil, apenas 2%, cerca de 4.000, apóiam as iniciativas do setor.
Dados do Ministério da Cultura apontaram um aumento de 10% na captação de recursos para o setor no ano passado, em relação ao ano anterior, atingindo a marca recorde de R$ 466 milhões. Em 2004, mais de 350 empresas aderiram ao uso da Lei Rouanet.
A maior parte dos recursos captados são provenientes do setor privado, sendo que apenas R$ 147 milhões foram captados com empresas estatais.
Para ampliar estes números, a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) --criada por meio de um decreto presidencial em abril de 2004-- está desenvolvendo debates e trabalhos de divulgação pelo Brasil com artistas, empresários e contadores para tornar a Lei Rouanet mais conhecida.
A democratização das informações sobre os benefícios da legislação é apontada pelo titular da Sefic, Sérgio Xavier, como um dos principais fatores para distribuir melhor os recursos pelas diversas regiões do Brasil.
Tradicionalmente concentrados no eixo Rio-São Paulo, os valores para iniciativas culturais apresentaram uma melhor distribuição no ano passado. No início da gestão do ministro Gilberto Gil, 80% dos recursos estavam entre estas duas capitais do Sudeste. Em 2004, a concentração caiu para apenas 66%.
"[A concentração] caiu percentualmente, mas, do ponto de vista do valor captado, cresceu. Isso foi possível porque nós tivemos mais dinheiro para distribuir por mais Estados e aí foi possível que São Paulo e Rio crescessem sem prejudicar a distribuição para outros Estados", afirmou Xavier em entrevista à Folha Online.
A região Sudeste obteve no ano passado um recorde de captação de R$ 354,8 milhões.
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