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08/06/2005
-
16h58
do enviado da Folha Online a Fortaleza*
O cineasta paranaense Sérgio Bianchi defendeu-se durante o 15º Cine Ceará das críticas de que seu novo filme, "Quanto Vale ou É por Quilo?", seria "niilista" demais ou passaria "desesperança".
No filme, Bianchi, diretor de "Cronicamente Inviável", traça um paralelo entre os negros escravos com os pobres de hoje e dispara torpedos virulentos contra ONGs do terceiro setor, cujo trabalho seria de uma "solidariedade de fachada" e consistiria apenas em marketing com o objetivo de desviar o dinheiro público.
"As ONGs até agora estão em silêncio. Ninguém veio me procurar. Nada inteligente ou provocativo veio até agora", conta o diretor mais de 15 dias depois da estréia do filme em São Paulo. "E críticas que vão fundo, sejam positivas ou negativas, me alimentam."
Por criticar justamente as entidades que deveriam ajudar os mais pobres, o filme foi rotulado por parte da crítica cinematográfica de niilista. "Eu não vejo saída mesmo. E por isso o filme passa uma desesperança", afirma o diretor. "Mas a mensagem do filme ao público é: 'Olhe e pense'".
"Quanto Vale ou É por Quilo?" é uma livre adaptação do conto "Pai Contra Mãe", de Machado de Assis, entremeada com crônicas de Nireu Cavalcanti sobre a escravidão extraídas dos autos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro.
Considerado o mais bem-produzido da carreira de Bianchi, o filme conta também com um elenco global, com nomes como Hérson Capri, Caco Ciocler, Silvio Guindane, Lázaro Ramos e Zezé Motta, entre outros.
*O jornalista João Sandrini viajou a convite do 15º Cine Ceará
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O cineasta paranaense Sérgio Bianchi defendeu-se durante o 15º Cine Ceará das críticas de que seu novo filme, "Quanto Vale ou É por Quilo?", seria "niilista" demais ou passaria "desesperança".
No filme, Bianchi, diretor de "Cronicamente Inviável", traça um paralelo entre os negros escravos com os pobres de hoje e dispara torpedos virulentos contra ONGs do terceiro setor, cujo trabalho seria de uma "solidariedade de fachada" e consistiria apenas em marketing com o objetivo de desviar o dinheiro público.
"As ONGs até agora estão em silêncio. Ninguém veio me procurar. Nada inteligente ou provocativo veio até agora", conta o diretor mais de 15 dias depois da estréia do filme em São Paulo. "E críticas que vão fundo, sejam positivas ou negativas, me alimentam."
Por criticar justamente as entidades que deveriam ajudar os mais pobres, o filme foi rotulado por parte da crítica cinematográfica de niilista. "Eu não vejo saída mesmo. E por isso o filme passa uma desesperança", afirma o diretor. "Mas a mensagem do filme ao público é: 'Olhe e pense'".
"Quanto Vale ou É por Quilo?" é uma livre adaptação do conto "Pai Contra Mãe", de Machado de Assis, entremeada com crônicas de Nireu Cavalcanti sobre a escravidão extraídas dos autos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro.
Considerado o mais bem-produzido da carreira de Bianchi, o filme conta também com um elenco global, com nomes como Hérson Capri, Caco Ciocler, Silvio Guindane, Lázaro Ramos e Zezé Motta, entre outros.
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