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14/06/2005
-
21h02
da Folha Online
A exposição "Encontros e Reencontros na Arte Naïf: Brasil-Haiti" foi aberta hoje no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília. No início de agosto, as pinturas desembarcam em São Paulo e, depois, seguem para o Rio.
São 106 obras, 60 do Haiti e 46 do Brasil, que foram selecionadas do acervo do MIAN (Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil), o maior do mundo no gênero, localizado no Rio.
Além de quadros, foram selecionados para a exposição estandartes bordados e esculturas, em madeira e em ferro batido.
Na área externa do centro cultural, serão também expostos objetos e fotos de altares vodus dos dois países.
Haverá ainda uma sala onde o visitante poderá assistir a um vídeo que conta a história do Haiti por meio das pinturas naïf.
"A exposição retrata o cotidiano dos povos dos dois países, a história, a religiosidade, o imaginário de ambos", diz a curadora Jacqueline Finkelstein, diretora do MIAN.
Entre os destaques da exposição, Hector Hyppolite, considerado o maior nome da arte naïf do Haiti, Prefete Duffaut e os brasileiros Pedro Paulo Leal, Miranda, Antônio Poteiro e Waldomiro de Deus.
História
A arte naïf se confunde com a história do Haiti, onde pintores primitivistas desse país registraram a morte dos índios Arawack, primeiros habitantes do lugar, por causa de epidemias trazidas da Europa, a religiosidade e a cultura desse povo.
No Haiti, a pintura naïf é usada como uma fotografia de sua história. Dotados de uma riqueza artística mágica, pintores do Haiti e do Brasil estão entre os cinco principais centros de criação no panorama internacional da arte naïf.
A exposição ocorre em um momento em que o Brasil mantém 1.200 homens em operação de paz no Haiti. Em geral, os artistas usam cores alegres e fortes, mas também fazem críticas sociais e políticas em algumas de suas obras.
As pinturas de Haiti e Brasil ainda trazem em comum algumas temáticas, como o futebol. Um dos quadros haitianos retrata o jogo da paz no Haiti em 2004, com destaque para o jogador Ronaldinho.
Encontros e Reencontros na Arte Naïf: Brasil-Haiti
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília (SCES, trecho 2, conjunto 22)
Quando: de hoje a 3 de julho, das 10 às 21h, de terça a domingo.
Quanto: Grátis
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Arte naïf une Brasil e Haiti em exposição em Brasília
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A exposição "Encontros e Reencontros na Arte Naïf: Brasil-Haiti" foi aberta hoje no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília. No início de agosto, as pinturas desembarcam em São Paulo e, depois, seguem para o Rio.
Divulgação |
Exposição mostra pinturas em arte naïf no Brasil e Haiti |
Além de quadros, foram selecionados para a exposição estandartes bordados e esculturas, em madeira e em ferro batido.
Na área externa do centro cultural, serão também expostos objetos e fotos de altares vodus dos dois países.
Haverá ainda uma sala onde o visitante poderá assistir a um vídeo que conta a história do Haiti por meio das pinturas naïf.
"A exposição retrata o cotidiano dos povos dos dois países, a história, a religiosidade, o imaginário de ambos", diz a curadora Jacqueline Finkelstein, diretora do MIAN.
Entre os destaques da exposição, Hector Hyppolite, considerado o maior nome da arte naïf do Haiti, Prefete Duffaut e os brasileiros Pedro Paulo Leal, Miranda, Antônio Poteiro e Waldomiro de Deus.
História
A arte naïf se confunde com a história do Haiti, onde pintores primitivistas desse país registraram a morte dos índios Arawack, primeiros habitantes do lugar, por causa de epidemias trazidas da Europa, a religiosidade e a cultura desse povo.
No Haiti, a pintura naïf é usada como uma fotografia de sua história. Dotados de uma riqueza artística mágica, pintores do Haiti e do Brasil estão entre os cinco principais centros de criação no panorama internacional da arte naïf.
A exposição ocorre em um momento em que o Brasil mantém 1.200 homens em operação de paz no Haiti. Em geral, os artistas usam cores alegres e fortes, mas também fazem críticas sociais e políticas em algumas de suas obras.
As pinturas de Haiti e Brasil ainda trazem em comum algumas temáticas, como o futebol. Um dos quadros haitianos retrata o jogo da paz no Haiti em 2004, com destaque para o jogador Ronaldinho.
Encontros e Reencontros na Arte Naïf: Brasil-Haiti
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília (SCES, trecho 2, conjunto 22)
Quando: de hoje a 3 de julho, das 10 às 21h, de terça a domingo.
Quanto: Grátis
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