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14/07/2005
-
11h05
da Folha Online
O papa Bento 16 acredita que os livros do personagem Harry Potter seduz leitores jovens e "distorce a o espírito de cristandade". A consideração foi feita quando o papa ainda era cardeal Joseph Ratzinger e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Santo Ofício.
A crítica à obra da escritora J.K. Rowling aparece no livro "Harry Potter - Bem ou Mal", de Gabriele Kuby. O título, publicado na Alemanha, traz partes de duas cartas escritas pelo papa em 2003.
Uma reportagem do jornal "The New York Times" afirma que Kuby, católica devota, após concluir sua crítica, enviou uma cópia ao papa, que escreveu para ela de volta, em agradecimento. "É bom que você esclareça as pessoas sobre Harry Potter", afirmou o então cardeal. O Vaticano ainda não confirmou se a mensagem é realmente do papa.
Austen Ivereigh, porta-voz do arcebispo de Westminster, cardeal Cormac Murphy O'Connor --a maior autoridade católica da Inglaterra e do País de Gales--, disse que, embora os comentários do papa possam ter parecido um pouco fortes, os católicos não devem se sentir afetados por isso.
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O papa Bento 16 acredita que os livros do personagem Harry Potter seduz leitores jovens e "distorce a o espírito de cristandade". A consideração foi feita quando o papa ainda era cardeal Joseph Ratzinger e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Santo Ofício.
A crítica à obra da escritora J.K. Rowling aparece no livro "Harry Potter - Bem ou Mal", de Gabriele Kuby. O título, publicado na Alemanha, traz partes de duas cartas escritas pelo papa em 2003.
Uma reportagem do jornal "The New York Times" afirma que Kuby, católica devota, após concluir sua crítica, enviou uma cópia ao papa, que escreveu para ela de volta, em agradecimento. "É bom que você esclareça as pessoas sobre Harry Potter", afirmou o então cardeal. O Vaticano ainda não confirmou se a mensagem é realmente do papa.
Austen Ivereigh, porta-voz do arcebispo de Westminster, cardeal Cormac Murphy O'Connor --a maior autoridade católica da Inglaterra e do País de Gales--, disse que, embora os comentários do papa possam ter parecido um pouco fortes, os católicos não devem se sentir afetados por isso.
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