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15/09/2005 - 12h34

Robert Wise: cineasta versátil autor de filmes de sucesso

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da France Presse, em Paris

O cineasta americano Robert Wise, que morreu em Los Angeles aos 91 anos, ficará na história do cinema por clássicos como "Amor Sublime Amor", vencedor de dez prêmios Oscar, e "A Noviça Rebelde", que está entre os filmes de maior bilheteria de todos os tempos.

A carreira de Wise foi um símbolo de ecletismo: filmes de desastres, fantásticos, westerns, romances, dramas, policiais, comédias musicais e até ficção científica.

No total, foram 39 filmes que marcaram a história do cinema, embora a crítica considere este diretor mais como um técnico de talento do que um verdadeiro criador artístico.

Nascido em 10 de setembro de 1914 no estado de Indiana, Wise se viu obrigado a deixar sua família para procurar trabalho durante a Depressão econômica que castigou os Estados Unidos entre as duas guerras mundiais.

Ingressou no estúdio RKO como mensageiro e em apenas alguns anos se tornou em um editor de renome, trabalhando principalmente para Orson Welles em "Cidadão Kane" e "Soberba" no início dos anos 1940.

Em 1944, se tornou diretor por acaso, ao ter que substituir Gunther von Fritsch em "A Maldição do Sangue de Pantera". Depois de vários filmes de série B, firmou em 1949 um de seus melhores filmes sobre boxe, "Punhos de Campeão", que conquistou o prêmio da crítica do Festival de Cannes.

Em 1951, dirigiu "O Dia em que a Terra parou", parábola sobre a proliferação de armas nucleares, e em 1958, "Quero Viver", um apelo contra a pena de morte, que fala da vida da primeira mulher executada nos Estados Unidos.

Mas foi com o gênero da comédia musical que Robert Wise obteve seus maiores sucessos, começando com "Amor Sublime Amor" (1961), com o qual ele conquistou dez estatuetas da Academia de Hollywood. Co-dirigido pelo coreógrafo Jerome Robbins e com música de Leonard Bernstein, o filme é uma adaptação da história de Romeu e Julieta para o oeste de Nova York.

Quatro anos depois, voltou a saborear o sucesso com outros cinco Oscar por "A Noviça Rebelde". Esta comédia musical, adaptada do filme alemão "A Família Trapp", com Julie Andrews e Christophe Plummer, obteve enorme sucesso e pulverizou o recorde absoluto de bilheteria na época, que era de "E O Vento Levou".

Em 1966, rodou "O Canhoneiro do Yang-Tsé" com Steve MacQueen, seguido em 1977 do thriller fantástico-psicológico "As Duas Vidas de Audrey Rose", antes de adaptar pela primeira vez para o cinema a série de televisão "Jornada nas Estrelas", em 1979.

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