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07/10/2005 - 17h35

Diretor venezuelano defende seu filme concorrente a vaga no Oscar

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da France Presse, em Caracas

O veterano cineasta venezuelano Alfredo Anzola defendeu nesta sexta-feira seu filme "1888", rejeitando denúncias de que sua escolha em detrimento do sucesso de bilheteria "Secuestro express" como candidata ao Oscar foi "política".

"É injusto e despropositado dizer que a candidatura de '1888' obedeceu a fatores políticos; acho que o governo tem coisas mais importantes para fazer do que perseguir filmes", disse Anzola ao jornal "El Universal", de Caracas.

"É lógico que, por ter sido desfavorecido pela decisão do Cenac (Centro Nacional de Cinematografia), (o diretor de 'Secuestro express', Jonathan) Jakubowicz sinta que estão contra ele. Compreendo que é jovem e quer tudo, eu também passei por isso", declarou o experiente cineasta.

Anzola disse não ter visto o filme de Jakubowicz. "Deve ser muito bom (...), sei que agradou a muita gente", afirmou.

O diretor rejeitou as críticas de Jakubowicz, que acusou a comissão nacional do Cenac de ter tomado uma decisão política, sob ordens do Executivo, que rejeitou "Secuestro Express" por sua "violência e falta de conteúdo".

Jakubowicz considerou o repúdio ao seu filme "censura" e avaliou que "Secuestro express" tinha mais chances de ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por ser o filme venezuelano de maior bilheteria da história.

"Secuestro express", primeiro filme venezuelano apoiado por um grande estúdio americano (Miramax) e que estreou nos cinemas americanos, faz uma radiografia da violenta sociedade venezuelana, narrando o seqüestro de um casal por três bandidos de Caracas.

Oscar

As indicações dos cinco finalistas ao Oscar de melhor filme estrangeiro serão anunciadas no próximo 31 de janeiro. A festa de premiação, em 5 de março, será em Los Angeles.

Outros países que já divulgaram seus selecionados foram Brasil ("2 Filhos de Francisco", de Breno Silveira), Áustria ("Caché", de Michael Haneke), Colômbia ("La Sombra Del Caminante", de Ciro Guerra), Alemanha ("Sophie Scholl - Os Últimos Dias", de Marc Rothemund), Espanha ("Obaba", Montxo Armendáriz), Itália ("Private", de Saverio Constanzo), Bolívia ("Di Buen Día a Papá", sobre o guerrilheiro Ernesto "Che" Guevara).

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