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15/10/2005 - 10h55

Publifolha nasceu voltada para o turismo

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EDUARDO SIMÕES
da Folha de S.Paulo

Com um crescimento estimado entre 25% e 30% nos últimos 12 meses, a Publifolha foi criada em 1995 como um braço do departamento de marketing da Folha, voltado para a edição dos fascículos colecionáveis encartados no jornal. Naquele mesmo ano, a editora demonstrou sensibilidade para as demandas do mercado, inovando, ao lançar o primeiro de seus Guias Visuais. A série atualmente possui 28 títulos e o volume inaugural, dedicado a Nova York, tornou-se o best-seller da casa, com 91 mil exemplares comercializados até hoje.

"Os Guias Visuais foram inovadores. Até então só havia aqueles roteiros com textos enormes", lembra Ana Busch, que destaca a abordagem prática, a qualidade editorial e um olhar atento às lacunas do mercado como as principais virtudes da Publifolha.

"Nos próximos anos, vamos continuar investindo nas linhas que já temos, lançando novas séries de turismo, com novos parceiros internacionais, e também na produção própria de guias", afirma a diretora da Publifolha.

Atualmente, a Publifolha possui 22 linhas em seu catálogo. O segmento de turismo ganhou outras coleções, como os guias de conversação e os Rough Guides (voltados para destinos na América do Sul). Também se fortaleceu a produção na área de desenvolvimento profissional, cujas vendas já ultrapassaram as 900 mil cópias e cujo best-seller é "Como Fazer Apresentações" (45 mil exemplares), de Tim Hindle.

Destaca-se ainda a série de títulos do professor Pasquale Cipro Neto, iniciada em 1999 com o livro "Inculta e Bela", e que já vendeu mais de 250 mil exemplares. A coleção aumentará em breve com o volume dedicado a um pequeno terror do estudante de língua portuguesa: a "Crase", que sai em janeiro do ano que vem.

No momento, a Publifolha começa a ampliar o número de lançamentos em saúde e puericultura, como a segunda edição de "A Saúde de Nossos Filhos", parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, e "Crianças e Adolescentes Seguros", dobradinha com a Sociedade Brasileira de Pediatria.

A variedade dos lançamentos ao longo dos últimos dez anos fez da Publifolha uma das maiores fornecedoras das grandes redes de livraria do Brasil.

"A Publifolha tem sido um parceiro importante para a Fnac, sempre oferecendo títulos de grande interesse e atualidade para o nosso público", salienta Martine Birnbaum, diretora de Comunicação e Ação Cultural da Fnac Brasil, rede que serve de palco para vários lançamentos da editora.

Para Samuel Seidel, dono da Livraria da Vila, a Publifolha é hoje reconhecida como uma boa editora, tanto por livreiros como pelos clientes.

"Ela preencheu nichos importantes e tem hoje uma identidade visual forte", diz Seidel.

Menina-dos-olhos

Uma linha muito benquista pela casa, por motivos óbvios, é a de jornalismo. Responsável pelo resgate da história do Brasil pela perspectiva da Folha, a linha tem em "Juízes no Banco dos Réus", do jornalista Frederico Vasconcelos, um dos lançamentos mais vendidos de 2005.

"A editora também investe em livros sobre jornalismo, com textos de repórteres e colaboradores da Folha. Depois das obras recentes de Frederico Vasconcelos e de Elvira Lobato ["Instinto de Repórter'], vamos lançar ainda neste ano "Mil Dias: 6.000 Dias Depois", de Carlos Eduardo Lins da Silva. É o 500º título da Publifolha", arremata a diretora. (ES)

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