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24/10/2005
-
09h42
THIAGO NEY
LÚCIO RIBEIRO
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo, no Rio
Com calças jeans coladas e barrigas de fora, as funkeiras Kamila de Oliveira, 19, cantora do grupo Danadinhas, e Cristiane Almeida, 23, dançarina das Tchutchucas, assistiram ao show de M.I.A. a convite da Folha, anteontem na primeira fileira. "O show dela é "manero", mas não é uma apresentação de funk. Só rolou o funk mesmo quando a Deize entrou", concluiu Cristiane ao final do show de M.I.A.
"Essa pretinha [a MC Cherry] aí arrasou na coreografia, ela é nota 10. A roupa dela [shorts curto e miniblusa] tá mais para o estilo do funk. Nunca que a gente vai botar aquela roupa da M.I.A", falou Cristiane. "Isso para o funk não tem nada a ver."
"A melhor hora foi quando a Deize entrou, fiquei toda arrepiada", afirmou. "Ela tem uma voz bonita, dá uns gritinhos demais", afirmou Kamila.
Autora de "Injeção", sampleada pela anglo-cingalesa em "Bucky Done Gun", Deize Tigrona entrou para um pot-pourri de hits e cantou seu grande sucesso. Foi aplaudidíssima.
Emocionada, ela se despediu agradecendo a zona sul. (O delírio da platéia, que paga R$ 100 o ingresso, diante do funk carioca não é de hoje: em 2003, o DJ Marlboro foi uma das atrações.)
Ainda que M.I.A. esteja mais para uma MC de hip hop do que para uma funkeira, parte do público queria rebolar até o chão e ficou decepcionado. "Quem salvou o show da M.I.A. foi a Deize. A apresentação foi dividida em duas partes: antes e depois da Deize. Acho que ela [M.I.A.] entendeu mal o funk, lá fora ele é visto muito mais como uma coisa carnavalesca", disse o historiador Jorge Ricardo Pereira, 40.
"Hoje a entrada do funk brasileiro lá no exterior está muito mais fácil. É um momento de integração, de troca de influências; estamos vendo uma cultura bem carioca indo para o mundo. A M.I.A. colocou na música dela as batidas do funk carioca. O resultado acrescenta muito aos dois lados", disse o DJ Buiu, 30.
Depois do show, Tigrona comentou "Bucky Done Gun". "Me amarrei. Primeiro porque era minha música, era funk, e ela [M.I.A.] é super-humilde."
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LÚCIO RIBEIRO
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo, no Rio
Com calças jeans coladas e barrigas de fora, as funkeiras Kamila de Oliveira, 19, cantora do grupo Danadinhas, e Cristiane Almeida, 23, dançarina das Tchutchucas, assistiram ao show de M.I.A. a convite da Folha, anteontem na primeira fileira. "O show dela é "manero", mas não é uma apresentação de funk. Só rolou o funk mesmo quando a Deize entrou", concluiu Cristiane ao final do show de M.I.A.
"Essa pretinha [a MC Cherry] aí arrasou na coreografia, ela é nota 10. A roupa dela [shorts curto e miniblusa] tá mais para o estilo do funk. Nunca que a gente vai botar aquela roupa da M.I.A", falou Cristiane. "Isso para o funk não tem nada a ver."
"A melhor hora foi quando a Deize entrou, fiquei toda arrepiada", afirmou. "Ela tem uma voz bonita, dá uns gritinhos demais", afirmou Kamila.
Autora de "Injeção", sampleada pela anglo-cingalesa em "Bucky Done Gun", Deize Tigrona entrou para um pot-pourri de hits e cantou seu grande sucesso. Foi aplaudidíssima.
Emocionada, ela se despediu agradecendo a zona sul. (O delírio da platéia, que paga R$ 100 o ingresso, diante do funk carioca não é de hoje: em 2003, o DJ Marlboro foi uma das atrações.)
Ainda que M.I.A. esteja mais para uma MC de hip hop do que para uma funkeira, parte do público queria rebolar até o chão e ficou decepcionado. "Quem salvou o show da M.I.A. foi a Deize. A apresentação foi dividida em duas partes: antes e depois da Deize. Acho que ela [M.I.A.] entendeu mal o funk, lá fora ele é visto muito mais como uma coisa carnavalesca", disse o historiador Jorge Ricardo Pereira, 40.
"Hoje a entrada do funk brasileiro lá no exterior está muito mais fácil. É um momento de integração, de troca de influências; estamos vendo uma cultura bem carioca indo para o mundo. A M.I.A. colocou na música dela as batidas do funk carioca. O resultado acrescenta muito aos dois lados", disse o DJ Buiu, 30.
Depois do show, Tigrona comentou "Bucky Done Gun". "Me amarrei. Primeiro porque era minha música, era funk, e ela [M.I.A.] é super-humilde."
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