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05/12/2005 - 11h00

Público reclama de falta de cerveja

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ADRIANA FERREIRA SILVA
da Folha de S.Paulo

O único conflito na última apresentação do Pearl Jam em São Paulo, no sábado, ocorreu entre o público da arquibancada e das cadeiras numeradas e o da pista. Em coro, uns gritavam animados o quanto era melhor assistir ao show sentado, enquanto a outra turma revidava, dizendo que o bom mesmo era ficar em pé, no gargarejo. De resto, não houve tumultos nem bebedeiras na apresentação.

A principal reclamação do público, aliás, era exatamente por conta da ausência de cerveja, que teve venda proibida porque os bares do estádio não conseguiram alvará de liberação. "Esse é o primeiro show de rock que não vende cerveja. Se soubesse, teria tomado mais do lado de fora", reclamava Enivaldo Neves, 24, que veio de Belo Horizonte para assistir à banda.

Ele e a amiga Alexandra Souza, 19, de Indaiatuba (SP), chegaram ao Pacaembu às 9h30 e esperaram numa "baita fila" até o portão abrir, às 15h. Neves desembarcou em São Paulo na manhã do sábado e iria direto do estádio para a rodoviária, onde pegaria um ônibus para Minas. "É bastante cansativo, mas vale a pena", disse ele.

Alexandra não teria a mesma sorte. "Vou dormir na rodoviária, porque o ônibus [para Indaiatuba] só começa a rodar depois das cinco da manhã", contou. "Amanhã vou dormir o dia inteiro, e ainda pretendo sair à noite [no domingo]."

Outra animada dupla que veio de longe era Esmereling Aires, 24, e Renato Carpel, 23, de Franca, cidade no interior paulista. "Compramos os ingressos aos 47 do segundo tempo", falou Carpel. "Levantamos hoje [sábado] às 5h, passamos em Ribeirão Preto para pegá-los e depois viemos para cá", contou. Onde os dois iriam dormir? "Na rodoviária, na rua, em qualquer lugar", respondeu Carpel. "Tudo pelo rock"n'roll."

Foi também pelo rock que Suryam, 25, viajou de São José dos Campos para São Paulo. "Depois do Iggy Pop [que se apresentou no dia 25/11], só o Pearl Jam para fazer um autêntico show de rock"n'roll", exclamou Suryam, que estava empenhado em ficar o mais próximo do palco. "Cheguei à fila às 15h para pegar um bom lugar."

Por volta das 17h, já era impossível circular na primeira metade do gramado, por conta da quantidade de pessoas coladas umas às outras para garantir uma boa visibilidade. "Trouxe uma mochila com lanche, salgadinho, Gatorade", disse Cinthia Santine, 25, que chegou ao Pacaembu com a amiga Alessandra Cristina Gonçalves, 29, por volta das 12h30.

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