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26/01/2006
-
21h57
Colaboração para a Folha Online
Confira algumas curiosidades sobre a carreira e a vida de Mozart:
Dança dos nomes
O gênio austríaco passou a vida trocando seus nomes o que acabou confundido até os historiadores. Uns dizem que ele foi batizado como Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart e outros já afirmam que no lugar de "Gottlieb" era "Theophilus" e de "Wolfgang" era "Wolfgangus". Mais tarde, seu pai retirou o "Johannes Chrysostomus" e o próprio Mozart, após sua passagem pela Itália, trocou o "Gottlieb" ou "Theophilus" por "Amadeus", que ainda pode ser encontrado na versão italiana como "Amadeo". Na verdade, Gottlieb, Theophilus e Amadeus são versões alemã, grega e latina do mesmo nome, e Wolfgang é a versão abreviada de "Wolfgangus", nome de seu avô materno.
O mistério do Réquiem
Há muitas lendas em torno da encomenda de um Réquiem feita a Mozart, próximo de sua morte. O filme "Amadeus", de Milos Forman, mostra o compositor rival, Antonio Salieri, como o solicitante do "Réquiem". De fato, por algum tempo acreditou-se que Mozart teria sido envenenado pelo invejoso e rancoroso Salieri. Mas segundo os biógrafos do compositor, a missa fúnebre fora encomendada pelo conde von Walsegg-Stuppach, que desejava homenagear a memória da esposa.
Cidadão maçom
Inquieto e, ao mesmo tempo, melancólico, o compositor sempre estava em busca do autoconhecimento. Tal sentimento levou-o à maçonaria. Ele entrou na ordem como aprendiz em 1784 e no ano seguinte já era mestre. Foi uma adesão séria, e realmente engajada, como atestam uma série de obras de inspiração maçônica, que datam desta época. Inclusive os caçadores de enigmas, até hoje, acreditam que há várias mensagens maçônicas nas sinfonias de Mozart.
Catálogo codificado
As obras de Mozart são identificadas pela letra K., seguida de um número que designa a ordem cronológica das composições. O "K." vem do nome de Ludwig von Kochel, que organizou um catálogo das obras de Mozart, publicado em 1862, sob o título de Chronologist-thematisches Verzeichnis samticher Tonwerke W. A. Mozart (Registro cronológico-temático de todas as obras musicais de W. A. Mozart). Em alemão, a sigla é KV. Uma revisão definitiva deste catálogo foi elaborada por Alfred Einstein, em 1937.
Prestígio europeu
Durante a turnê pela Europa, o barão alemão Friedrich Melchior Grimm, residente em Paris e publisher do Correspondance littéraire, manuscrito que circulava para a elite européia por meio de assinaturas, escreveu: "Mozart, que completará sete anos em fevereiro próximo, é um extraordinário fenômeno. É difícil de acreditar o que vemos com nossos olhos e escutamos com nossos ouvidos". Também impressionados com a performance de Mozart, o Rei George 3º e a Rainha Charlotte convidaram duas vezes o pequeno gênio para tocar no Palácio Buckingham, em Londres.
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Dança dos nomes
O gênio austríaco passou a vida trocando seus nomes o que acabou confundido até os historiadores. Uns dizem que ele foi batizado como Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart e outros já afirmam que no lugar de "Gottlieb" era "Theophilus" e de "Wolfgang" era "Wolfgangus". Mais tarde, seu pai retirou o "Johannes Chrysostomus" e o próprio Mozart, após sua passagem pela Itália, trocou o "Gottlieb" ou "Theophilus" por "Amadeus", que ainda pode ser encontrado na versão italiana como "Amadeo". Na verdade, Gottlieb, Theophilus e Amadeus são versões alemã, grega e latina do mesmo nome, e Wolfgang é a versão abreviada de "Wolfgangus", nome de seu avô materno.
O mistério do Réquiem
Há muitas lendas em torno da encomenda de um Réquiem feita a Mozart, próximo de sua morte. O filme "Amadeus", de Milos Forman, mostra o compositor rival, Antonio Salieri, como o solicitante do "Réquiem". De fato, por algum tempo acreditou-se que Mozart teria sido envenenado pelo invejoso e rancoroso Salieri. Mas segundo os biógrafos do compositor, a missa fúnebre fora encomendada pelo conde von Walsegg-Stuppach, que desejava homenagear a memória da esposa.
Cidadão maçom
Inquieto e, ao mesmo tempo, melancólico, o compositor sempre estava em busca do autoconhecimento. Tal sentimento levou-o à maçonaria. Ele entrou na ordem como aprendiz em 1784 e no ano seguinte já era mestre. Foi uma adesão séria, e realmente engajada, como atestam uma série de obras de inspiração maçônica, que datam desta época. Inclusive os caçadores de enigmas, até hoje, acreditam que há várias mensagens maçônicas nas sinfonias de Mozart.
Catálogo codificado
As obras de Mozart são identificadas pela letra K., seguida de um número que designa a ordem cronológica das composições. O "K." vem do nome de Ludwig von Kochel, que organizou um catálogo das obras de Mozart, publicado em 1862, sob o título de Chronologist-thematisches Verzeichnis samticher Tonwerke W. A. Mozart (Registro cronológico-temático de todas as obras musicais de W. A. Mozart). Em alemão, a sigla é KV. Uma revisão definitiva deste catálogo foi elaborada por Alfred Einstein, em 1937.
Prestígio europeu
Durante a turnê pela Europa, o barão alemão Friedrich Melchior Grimm, residente em Paris e publisher do Correspondance littéraire, manuscrito que circulava para a elite européia por meio de assinaturas, escreveu: "Mozart, que completará sete anos em fevereiro próximo, é um extraordinário fenômeno. É difícil de acreditar o que vemos com nossos olhos e escutamos com nossos ouvidos". Também impressionados com a performance de Mozart, o Rei George 3º e a Rainha Charlotte convidaram duas vezes o pequeno gênio para tocar no Palácio Buckingham, em Londres.
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