Carolina Herrera diz que moda de "Sex and the City" é "horrorosa"

A estilista venezuelana Carolina Herrera qualificou de "simplesmente horrorosa" a moda exibida na série de TV --que, depois, virou filme-- "Sex and the City". Ela acaba de inaugurar em Buenos Aires a primeira loja da grife, que, segundo disse, é destinada a quem quer "se ver como verdadeira mulher, não ficar disfarçada".

Em entrevistas publicadas nos jornais argentinos "La Nación" e "Perfil", ele também considerou que "a igualdade entre o homem e a mulher é que se você faz o mesmo trabalho, tem que ser remunerada na mesma quantidade; isso é tudo".

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Cynthia Nixon, Kristin Davis, Sarah Jessica Parker e Kim Catrall em "Sex and the City"

A inauguração da loja em Pátio Bullrich, um dos centros de compras mais nobres da capital argentina, reuniu na última quinta-feira (18) várias celebridades locais. "Acho que as mulheres que usam Carolina Herrera são modernas, ativas, independentes, mas, ao mesmo tempo, querem ser sofisticadas, elegantes", disse a estilista.

A venezuelana radicada nos Estados Unidos acrescentou que o estilo que propõe "é para uma mulher que quer se ver bem, que quer se ver como verdadeira mulher, não estar disfarçada" e que "é divertida, e não quer se ver divertida". "As mulheres, para chegar onde quiserem, na Presidência da República, de um banco, do que lhes dê dinheiro, mas não devem se esquecer de que são mulheres, de serem femininas."

Ela diz discordar "da rivalidade com os homens", por achar que "os casamentos não funcionam quando começa uma rivalidade", o que "não deveria existir, porque a vida se torna impossível".

Questionada sobre os efeitos da crise internacional na moda, a venezuelana respondeu que as lojas que possui em diferentes lugares do mundo "vão bem" e que, diante das dificuldades, é preciso "seguir em frente".