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06/03/2006
-
11h50
da France Presse, em Hollywood
Embora tenham sido os papéis de loira os que a tenham levado à fama, foi com os cabelos tingidos de castanho, no papel da cantora June Carter Cash, que Reese Witherspoon faturou neste domingo o Oscar de melhor atriz, consagrando ainda mais sua já sólida carreira em Hollywood.
A moça de rosto infantil, nascida em março de 1976 em Louisiana (sul dos Estados Unidos) em uma família de médicos, com o nome de Laura Jean Reese Witherspoon, estreou no cinema em 1991, no filme teen "No mundo da lua", após ter feito caras e bocas para filmes publicitários desde os sete anos.
Durante alguns anos, interrompeu sua carreira no cinema para estudar inglês na respeitada universidade de Stanford, e em 1996 voltou aos sets, com "Freeway", uma espécie de chapeuzinho vermelho "trash", no qual atuou ao lado de Kiefer Sutherland.
Desde então, foi chamada para trabalhar em filmes bem diferentes, que lhe permitiram demonstrar seu talento nos gêneros policial ("Overnight Delivery", 1998), de ficção ("Pleasantville - A vida em preto e branco", 1998), dramático ("Segundas Intenções", 1999), cômico ("A Eleição", 1999) e thriller, que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro com "Psicopata Americano" (2000).
Mas esta mulher diminuta, de 1,57 metro de altura, saltou para a fama protagonizando a sátira sobre os preconceiros que pesam sobre uma loira ingênua e superdotada, defensora dos animais, sempre vestida com roupas cor-de-rosa nos dois filmes "Legalmente Loira", de 2001 e 2003.
Sua interpretação caricatural nesta comédia teve um forte apelo, arrecadando 96 milhões de dólares de bilheteria só nos Estados Unidos.
Desde então, ela se tornou uma das atrizes mais cotadas da indústria do cinema americano, com o rosto estampado no cartaz de 25 filmes, só superada por superestrelas do porte de Julia Roberts e Nicole Kidman, com um cachê médio de US$ 15 milhões por papel, segundo números de Hollywood.
O caminho para a consagração começou em janeiro, quando seu nome começou a circular. Naquele mês, ela ganhou o Glovo de Ouro de melhor atriz de musical, concedido pela imprensa estrangeira de Hollywood, e suas chances de levar a estatueta aumentaram após ganhar um Bafta (o Oscar britânico), em fevereiro.
Para atuar em "Johnny e June", filme biográfico sobre o lendário músico country Johnny Cash (interpretado por Joaquin Phoenix, indicado a melhor ator), Witherspoon tingiu os cabelos, fez aulas de canto e aprendeu todos os gestos e caras da cantora June Carter, que viveu um tórrido romance com Cash antes de se tornar sua companheira até a morte.
Reese soube de sua indicação ao Oscar em janeiro passado, em Berlim, quando sua agente a acordou aos gritos, enquanto descansava em uma poltrona, recuperando-se do 'jet lag'. "Pensei que estava sonhando e que era a minha filha. Em seguida, me deram a notícia e liguei para a minha mãe e o meu marido", revelou em entrevista recente.
A atriz está casada desde 1999 com o ator Ryan Philippe, a quem conheceu durante as filmagens de "Segundas Intenções", e com quem tem dois filhos: Ava, de seis anos, e Deacon, de 2.
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Embora tenham sido os papéis de loira os que a tenham levado à fama, foi com os cabelos tingidos de castanho, no papel da cantora June Carter Cash, que Reese Witherspoon faturou neste domingo o Oscar de melhor atriz, consagrando ainda mais sua já sólida carreira em Hollywood.
| Reuters |
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| Witherspoon foi premiada |
Durante alguns anos, interrompeu sua carreira no cinema para estudar inglês na respeitada universidade de Stanford, e em 1996 voltou aos sets, com "Freeway", uma espécie de chapeuzinho vermelho "trash", no qual atuou ao lado de Kiefer Sutherland.
Desde então, foi chamada para trabalhar em filmes bem diferentes, que lhe permitiram demonstrar seu talento nos gêneros policial ("Overnight Delivery", 1998), de ficção ("Pleasantville - A vida em preto e branco", 1998), dramático ("Segundas Intenções", 1999), cômico ("A Eleição", 1999) e thriller, que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro com "Psicopata Americano" (2000).
Mas esta mulher diminuta, de 1,57 metro de altura, saltou para a fama protagonizando a sátira sobre os preconceiros que pesam sobre uma loira ingênua e superdotada, defensora dos animais, sempre vestida com roupas cor-de-rosa nos dois filmes "Legalmente Loira", de 2001 e 2003.
Sua interpretação caricatural nesta comédia teve um forte apelo, arrecadando 96 milhões de dólares de bilheteria só nos Estados Unidos.
Desde então, ela se tornou uma das atrizes mais cotadas da indústria do cinema americano, com o rosto estampado no cartaz de 25 filmes, só superada por superestrelas do porte de Julia Roberts e Nicole Kidman, com um cachê médio de US$ 15 milhões por papel, segundo números de Hollywood.
O caminho para a consagração começou em janeiro, quando seu nome começou a circular. Naquele mês, ela ganhou o Glovo de Ouro de melhor atriz de musical, concedido pela imprensa estrangeira de Hollywood, e suas chances de levar a estatueta aumentaram após ganhar um Bafta (o Oscar britânico), em fevereiro.
Para atuar em "Johnny e June", filme biográfico sobre o lendário músico country Johnny Cash (interpretado por Joaquin Phoenix, indicado a melhor ator), Witherspoon tingiu os cabelos, fez aulas de canto e aprendeu todos os gestos e caras da cantora June Carter, que viveu um tórrido romance com Cash antes de se tornar sua companheira até a morte.
Reese soube de sua indicação ao Oscar em janeiro passado, em Berlim, quando sua agente a acordou aos gritos, enquanto descansava em uma poltrona, recuperando-se do 'jet lag'. "Pensei que estava sonhando e que era a minha filha. Em seguida, me deram a notícia e liguei para a minha mãe e o meu marido", revelou em entrevista recente.
A atriz está casada desde 1999 com o ator Ryan Philippe, a quem conheceu durante as filmagens de "Segundas Intenções", e com quem tem dois filhos: Ava, de seis anos, e Deacon, de 2.
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