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07/04/2006 - 09h00

Seqüência de "Boleiros" perde o charme do original

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SANDRO MACEDO
do Guia da Folha

Oito anos, ou duas Copas, separam "Boleiros 2 - Vencedores e Vencidos" do filme original. Neste tempo, aflorou a quantidade de talentos brasileiros nos gramados da Europa.

No longa, o jovem sorridente Marquinhos (José Trassi) é a bola da vez. Craque da Roma e herói do penta --alusão clara a Ronaldinho Gaúcho--, o jogador resolveu se associar a Aurélio (Silvio Luis) para reformar seu bar --aquele do primeiro filme--, ponto de encontro de boleiros do passado.

O ambiente pretensamente moderno não agrada aos antigos jogadores --e deve desagradar à maioria dos fãs do primeiro longa. A estrutura narrativa também foi modificada. "Boleiros 2" é mais ligado às figuras do presente futebolístico, como o ganancioso empresário interpretado por Paulo Miklos.

Os boleiros que se reúnem à mesa tiveram uma sentida substituição: sai o ex-juiz (Rogério Cardoso, morto em 2003), entra o doutor Sócrates, saudoso craque corintiano. As poucas histórias do folclore do futebol são contadas pelo jornalista Zé Américo (Cássio Gabus Mendes repete o papel original). E, para os supersticiosos, um aviso: "Boleiros" estreou após uma Copa vitoriosa (1994) e dois meses antes do torneio de 1998, em que ficamos com o amargo vice. Agora, a seqüência entra em cartaz depois da conquista de 2002 e um bimestre antes de outra competição. Esperamos final diferente.

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