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31/05/2006 - 19h08

Ex-diretor vai processar superintendente da Rede TV! por difamação

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da Folha Online

O ex-diretor da Rede TV! e da antiga Manchete, João Henrique Schiller, afirmou nesta quarta-feira que entrará com processo por difamação contra o superintendente da TV Ômega Ltda (a Rede TV!), Dennis Munhoz. Schiller, reclamente em um processo trabalhista contra a emissora, alega que a empresa lhe deve R$ 3 milhões.

"Não vou admitir que com 29 anos de carreira manchem meu nome deste jeito. Nunca denegri ninguém lá dentro, nunca inventei meu salário ou documentos, como eles estão dizendo", disse Schiller.

Em entrevista à Folha Online, em 25 de maio, Munhoz declarou que a emissora não pagaria as reivindicações do ex-diretor porque ele havia fraudado documentos "para dizer que a dívida chegava a milhões quando seu salário era de apenas de R$ 3 mil".

Schiller rebateu: "Não disse que meu salário era mais de R$ 3 mil. O que eu estou afirmando é que, somando o merchandising e a taxa de transferência de estado, cobrada para que morava fora de São Paulo, eu recebia R$ 32 mil por mês".

Nesta quarta, Munhoz reafirmou à Folha Online que suas declarações apenas repetem o que já consta nos documentos anexados pela Rede TV! ao processo trabalhista movido por Schiller. "Acho que pode ser até bom este novo processo, porque aí saberemos onde ele [Schiller] está. Não sabemos o endereço dele, todas as notificações sobre o caso sempre voltam", disse.

Ao ser notificado de que o habeas corpus preventivo do presidente e do vice-presidente da empresa haviam sido cassados, Schiller afirmou que "a justiça está sendo feita" --após a entrevista, porém, os mandados de prisão foram suspensos. "Eu tinha um apartamento comprado, tinha dois carros, e depois disso tive que pedir dinheiro no Rio, com o nome sujo no Serasa", afirmou.

Atualmente, Schiller trabalha na Rede Globo como editor. Segundo ele, seu contrato com a Rede TV! nunca foi rescindido. "Oficialmente ainda sou funcionário de lá, não houve sequer carta de demissão. Eles viraram pra gente e falaram: 'procurem seus direitos na Justiça'".

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