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10/06/2006
-
17h54
da Folha Online
A Copa do Mundo deve reduzir a multidão da 10ª parada gay de São Paulo. Houve demora na definição da data e local. Neste ano o desfile será no sábado (dia 17). Motivo: domingo terá jogo do Brasil contra Austrália. Deve ser a última vez que o evento ocorre na av. Paulista, como ficou acertado com a prefeitura.
Neste ano, há diversas restrições ao evento: a avenida tem de estar livre antes das 20h. A concentração está marcada para meio-dia, e o desfile deve começar às 14h. Além disso, os organizadores têm de proteger com tapumes os acessos às estações de metrô e cuidar da limpeza da área, sob pena de pagar multa.
A parada deve reunir cerca de 2 milhões de participantes, estima a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. O número representa uma queda de 20% na comparação com o ano passado (2,5 milhões). Ou seja, o evento deve perder meio milhão de pessoas neste ano.
Os dados da Polícia Militar são diferentes. Para a PM, a parada de 2005 só registrou um público de 1,8 milhão. Não há ainda estimativa da PM para o evento no sábado. Mesmo com multidão menor, organizadores esperam manter o título de maior parada gay do mundo.
Em segundo lugar no ranking mundial, está a parada do orgulho gay de San Francisco (EUA), que será realizada no dia 25 deste mês. Por lá, o evento já chegou a registrar público de 1 milhão de pessoas. No Brasil, a multidão também é formada por muitos heterossexuais, como pais acompanhados de crianças.
Com a restrição de horário acertada com a prefeitura, a movimentação de mais de 20 trios elétricos terá de ser acelerada. A descida pela Consolação até a praça Roosevelt (área de dispersão) vai ocorrer nas duas pistas da rua. Está prevista uma multa de R$ 30 mil para cada item desrespeitado no acordo da associação com a prefeitura.
Devido ao expediente no sábado, alguns profissionais habitués da parada devem ficar neste ano de fora do evento. É o caso dos cabeleireiros. O sábado é o dia mais movimentado dos salões de beleza, decisivo na composição de seus salários.
"Além dos cabeleireiros, há muitos gays entre atendentes de lojas, e os shoppings funcionam normalmente aos sábados. Por outro lado, há muitos turistas gays vindo para São Paulo", diz o ator transformista Silvio Cássio Bernardo, mais conhecido como Silvetty Montilla, que comanda um dos trios da parada.
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A Copa do Mundo deve reduzir a multidão da 10ª parada gay de São Paulo. Houve demora na definição da data e local. Neste ano o desfile será no sábado (dia 17). Motivo: domingo terá jogo do Brasil contra Austrália. Deve ser a última vez que o evento ocorre na av. Paulista, como ficou acertado com a prefeitura.
Neste ano, há diversas restrições ao evento: a avenida tem de estar livre antes das 20h. A concentração está marcada para meio-dia, e o desfile deve começar às 14h. Além disso, os organizadores têm de proteger com tapumes os acessos às estações de metrô e cuidar da limpeza da área, sob pena de pagar multa.
Divulgação |
Silvetty Montilla vai animar o "Gay Day" no domingo (dia 18) no parque Hopi Hari |
Os dados da Polícia Militar são diferentes. Para a PM, a parada de 2005 só registrou um público de 1,8 milhão. Não há ainda estimativa da PM para o evento no sábado. Mesmo com multidão menor, organizadores esperam manter o título de maior parada gay do mundo.
Em segundo lugar no ranking mundial, está a parada do orgulho gay de San Francisco (EUA), que será realizada no dia 25 deste mês. Por lá, o evento já chegou a registrar público de 1 milhão de pessoas. No Brasil, a multidão também é formada por muitos heterossexuais, como pais acompanhados de crianças.
Com a restrição de horário acertada com a prefeitura, a movimentação de mais de 20 trios elétricos terá de ser acelerada. A descida pela Consolação até a praça Roosevelt (área de dispersão) vai ocorrer nas duas pistas da rua. Está prevista uma multa de R$ 30 mil para cada item desrespeitado no acordo da associação com a prefeitura.
Devido ao expediente no sábado, alguns profissionais habitués da parada devem ficar neste ano de fora do evento. É o caso dos cabeleireiros. O sábado é o dia mais movimentado dos salões de beleza, decisivo na composição de seus salários.
"Além dos cabeleireiros, há muitos gays entre atendentes de lojas, e os shoppings funcionam normalmente aos sábados. Por outro lado, há muitos turistas gays vindo para São Paulo", diz o ator transformista Silvio Cássio Bernardo, mais conhecido como Silvetty Montilla, que comanda um dos trios da parada.
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